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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Transporte coletivo é o que mais sofre com protesto

Manifestações

Da Redação
A manifestação que ocorreu nesta terça-feira  também interferiu diretamente na circulação das linhas municipais e intermunicipais de transporte coletivo da região.

Em Santos, nos locais em que ocorreram bloqueios de trânsito, a solução encontrada pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) foi a adoção de caminhos alternativos, o que gerou atrasos de até uma hora no percurso de algumas linhas. 


O transtorno ficou evidente entre os ônibus que faziam a ligação com os bairros
da Zona Noroeste. Para chegar a essa área, os motoristas dos coletivos tiveram
que utilizar o morro da Nova Cintra ao invés da Avenida Nossa Senhora de Fátima.

Já em relação ao transporte coletivo intermunicipal, os maiores contratempos foram
registrados com os coletivos que realizam o trajeto entre Cubatão e São Vicente.
O período de atraso, segundo a assessoria de imprensa da Viação Piracicabana,
foi semelhante ao constatado em Santos.

Rodoviária parada
Como os manifestantes das centrais sindicais ocuparam os
acessos a algumas cidades, as empresas de ônibus que fazem viagens para a Capital
foram obrigadas a suspender o serviço por cerca de seis horas. Funcionários da
Viação Cometa, Viação Ultra e Expresso Luxo, que, juntas, encaminham ônibus a
São Paulo a cada dez minutos, disseram que o movimento parou das 5h10 às 11h20
da manhã. Isso fez com que cerca de 36 viagens fossem canceladas e,
aproximadamente,
1.500 pessoas deixassem de ir à Capital.

De acordo com as empresas, ospassageiros que tinham compromissos inadiáveis
em São Paulo reorganizaram o dia e optaram por seguir viagem às 4 e 5 horas da
manhã.
Embora não usem a rodoviária, os fretados também foram afetados. Segundo Zaira
Sena Campos, presidente da Associação de Fretamento de Executivos da Baixada
Santista (Afrebas), quase nenhum ônibus subiu a Serra. “Apenas um ou dois
conseguiram.  Alguns ficaram represados, outros voltaram, mas a maioria
nem chegou aos passageiros”.

Créditos: Walter Mello
Algumas linhas que circula por Santos registraram atrasos de até uma hora

CET não alivia na multa
Já quem utilizou o próprio carro enfrentou um outro tipo 
de problema no Centro de Santos: onde deixar o veículo? Com boa parte do 
comércio fechado, imperou a dificuldade em encontrar abertos pontos de venda 
de cartões de estacionamento.


Com isso, muitos optaram em deixar os automóveis nas vagas regulamentadas,
 ignorando o cartão. O advogado Nivaldo Peres Malantrucco foi um deles.
Por volta de 10 horas, estacionou o carro na Rua Frei Gaspar. “Cheguei e
estava tudo fechado, inclusive o estacionamento onde costumo deixar o veículo”.

No meio da tarde, a surpresa: ao olhar pela janela do escritório, Peres viu
uma agente da CET anotando a placa dos veículos. “Desci e fui conversar com ela,
 que me disse que hoje (ontem) era um dia normal”.

Ao entrar em contato com a ouvidoria da empresa, Malantrucco recebeu a resposta
de que “a tarde de hoje (ontem) foi considerada normal”, ou seja, com o
funcionamento do Estacionamento Regulamentado. “É um absurdo, não tem
necessidadedisso. Já tivemos privado nesta quinta-feira nosso direito de ir e vir
com essa
manifestação”. A dificuldade para encontrar postos autorizados pela CET Santos
para a venda de cartão não ocorreu somente com o advogado.

Uma motorista, que não quis se identificar, estacionou o carro na Rua João Pessoa,
também sem o cartão obrigatório. “Vi uma viatura da CET passando e anotando as
placas. Não achei nenhum lugar aberto para comprar o cartão. Se eu for multada,
vou recorrer. Não é certo agirem dessa forma”.








Divulgação e Postagem de João Manoel (Equipe Litoralbus)

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