Vendas de chassis Volkswagen avançaram 48% em 2011
Giovanna Riato, AB
O mercado de ônibus cresceu acima do esperado em 2011, com salto de 22% nas vendas sobre o resultado do ano anterior, para 34,6 mil unidades. A maioria das marcas avançou em ritmo superior ao do segmento. Uma das exceções foi a líder Mercedes-Benz. A fabricante anotou expansão de apenas 4%, para 14.969 mil veículos. Com isso, a marca perdeu 7,4 pontos porcentuais de participação e ficou com 43,1% do segmento - e assim pela primeira vez abocanhou menos da metade do mercado brasileiro de chassis.
Quem tirou proveito da desaceleração foi a MAN, que produz ônibus da marca Volkswagen. A companhia abocanhou 5,6 pontos da fatia perdida pela Mercedes e respondeu por 32,1% dos negócios do ano. Foram comercializados 11.139 mil chassis da fabricante, o que significou crescimento espetacular de 48% em relação ao ano anterior.
A Agrale, terceira maior do segmento em volume de vendas, também perdeu mercado. As vendas da companhia desaceleraram 0,9%, para 4.390 unidades. A montadora fechou 2011 com market share de 12,6% no segmento, fatia 2,9 pontos menor do que a do ano anterior.
A Scania, que perdeu espaço nas vendas de caminhões (leia aqui), garantiu expansão de 38,5% em ônibus. Com 1.394 mil unidades, a empresa ficou com 4% de participação nos emplacamentos, aumento de 0,4 ponto percentual na comparação com o resultado de 2010.
Já a Iveco expandiu suas vendas em 176% e ficou atrás da montadora sueca por apenas uma unidade. Apesar de ambas terem garantido o mesmo market share, o crescimento da marca italiana foi superior e ela abocanhou 2,2 pp de participação, passando da sexta para a quinta posição no ranking de vendas. Vendendo apenas um modelo de chassi para micro-ônibus, a Iveco alcançou o resultado positivo graças ao fornecimento de veículos escolares para o programa Caminho da Escola.
A Volvo repetiu na venda de chassis a boa performance dos negócios no segmento de caminhões. A companhia avançou 140%, para 1.350 ônibus, ganhou 1,9 pp de participação e passou a deter 3,8% do mercado.
Fonte: Automotive Bussines
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