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sexta-feira, 23 de julho de 2010

SP: um ano de restrição aos fretados


Prejuízo para empresas chegou a R$ 1,2 milhão

Na próxima terça-feira, 27, a restrição aos ônibus fretados na cidade de São Paulo completa um ano. Para o Transfretur (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento para Turismo da região metropolitana de São Paulo), a cidade apenas perdeu com a iniciativa.

Nesse período, segundo a entidade, dos 490 ônibus contratados por diversas empresas para transportar seus funcionários e que circulavam na região antes da restrição, hoje só operam 200 veículos. Ainda assim, esses tiveram que alterar seus itinerários, prolongando a quilometragem rodada e o tempo de percurso, em 50% em média.

Devido a isso, em um ano houve um prejuízo de R$ 1.280 milhões às empresas de transporte de passageiros por fretamento. Segundo balanço do Transfretur, houve perdas da ordem de 40% no faturamento das transportadoras.

Além disso, a implantação da Zona Máxima de Restrição aos Fretados, no centro expandido da Capital, não melhorou o trânsito caótico e prejudicou trabalhadores dificultando o trajeto casa-trabalho, alega o sindicato.

“A medida foi ruim para todos. Em primeiro lugar, porque não atendeu os propósitos de melhorar o trânsito, principal argumento para justificar a restrição. A velocidade média dos ônibus urbanos e dos automóveis continuou baixa. Em segundo, para os usuários do fretamento, os impactos foram enormes. Quem utilizava o serviço de fretamento já havia recusado o transporte público e o transporte individual, por automóvel ou motocicleta. Em terceiro, para as empresas que contratam o serviço, houve acréscimos de custos em seus contratos e alguns trajetos foram cancelados”, pontua Jorge Miguel dos Santos, diretor executivo da entidade.

Fonte: Webtranspo
http://www.webtranspo.com.br/agencia/18962-sp-um-ano-de-restricao-aos-fretados

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