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quinta-feira, 2 de junho de 2011

Greve para trens e ônibus e afeta 600 mil

Paralisação de trabalhadores atingiu a maior parte das empresas de transporte coletivo do ABC e das linhas da CPTM

Greves devem continuar hoje, dizem sindicatos das duas categorias; número de pessoas afetadas pode aumentar



Fabio Braga/Folhapress

Estação Guaianases da CPTM, na zona leste de São Paulo

RAPHAEL MARCHIORI
ANDRÉ MONTEIRO

DE SÃO PAULO

LÉO ARCOVERDE
DO "AGORA"

Mais de 600 mil passageiros foram prejudicados ontem pela paralisação da maioria das empresas de ônibus que circulam no ABC e de quatro das seis linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
À noite, as entidades que representam os ferroviários anunciaram a ampliação da paralisação.
Ontem, apenas uma linha -que liga o Brás a Calmon Viana)- teve paralisação total. Os sindicatos, porém, dizem que hoje pelo menos cinco das seis linhas ficarão totalmente inoperantes.
Os sindicatos reivindicam aumento salarial real e do vale-refeição, mudança no plano de carreira e adicional por risco aos funcionários de estações de trem.
Com a greve dos trabalhadores, a linha Luz-Estudantes (Mogi das Cruzes), também teve a circulação afetada logo pela manhã.
À tarde, as linhas Júlio Prestes-Amador Bueno e Osasco-Grajaú também passaram a operar com lentidão e paralisação em alguns trechos. O sindicato diz que as duas linhas devem ser completamente paralisadas hoje.
Mais tarde, os trabalhadores disseram que as linhas Jundiaí-Luz e Rio Grande da Serra-Luz também seriam afetadas hoje com a greve.
De acordo com a CPTM, há uma determinação do Tribunal Regional do Trabalho para que 70% dos funcionários continuem trabalhando.
A empresa estima que a greve tenha afetado 420 mil pessoas ontem, o que representa 17,5% do total dos 2,4 milhões de usuários por dia no sistema. Com a ampliação da paralisação prometida pelos sindicatos esse número pode aumentar hoje.

SEM ÔNIBUS
No ABC, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) estima que 200 mil pessoas foram afetadas pela paralisação em 14 empresas de ônibus, que deve continuar hoje.
Segundo o Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, a greve teve adesão de 80% da categoria. A entidade representa 22 mil funcionários e reivindica 15% de reajuste.
Usuários se viravam como podiam. Para não perder uma consulta médica, Vera Rege, 48, pagou R$ 3 a um motorista que transformou o carro em lotação.
Já Galileu Silva Holanda, 30, não teve a mesma sorte. O florista trabalha no período noturno em Pinheiros (zona oeste de São Paulo) e não conseguiu retornar para casa. "Vou voltar para o trabalho e dormir por lá mesmo."
Algumas empresas do ABC disponibilizaram vans para buscar os funcionários.
A EMTU afirmou ter conseguido medida cautelar no TRT para garantir hoje a operação de 80% dos 850 ônibus do ABC sob pena de multa diária de R$ 200 mil.









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Postagem de João Manoel (Equipe Litoralbus)

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