Segunda-feira, 7 de junho de 2010 - 20h40
Aumento
Ronaldo Abreu Vaio
Em três anos de trabalho, o motorista *Reginaldo, da Viação Piracicabana, já foi assaltado cinco vezes. Há dois anos, teve uma faca pressionada contra o pescoço.
Embora não tenha sido assaltado recentemente, Reginaldo é categórico ao afirmar que o número de ocorrências do tipo aumentou, especialmente nos últimos 30 dias. “A gente conversa com o pessoal. E meu cunhado, também motorista, chegou a levar uma facada”.
Fábio*, colega de Reginaldo na Viação Piracicabana, trabalha na empresa há 4 anos e concorda em gênero, número e grau com o colega: o número de assaltos a motoristas realmente aumentou – e sem restrição.
Para se prevenir de assaltos, o motorista tem sua fórmula: “A gente percebe o jeito. Para alguém como você”, e aponta o repórter, “de noite, de capuz, eu não paro, ou paro mais na frente e observo”.
Características
O comandante do 6º BPMI, tenente-coronel Armando Bezerra Leite, corrobora o que a percepção dos motoristas vem apontando. “De fato, a gente vem observando esse aumento desde o início de maio e não só em Santos, mas em Praia Grande e Cubatão também”.
Armando ainda não consegue precisar os motivos desse incremento e nem tem números conclusivos sobre o fenômeno. Mas já delineia algumas características comuns às ocorrências: a maior parte dos assaltos é cometida com arma branca, entre 18 e 24 horas.
Leia a matéria completa na edição desta terça-feira, em A Tribuna.
Fonte: Jornal A Tribuna -Santos-SP
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