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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Campinas - Grupo técnico da Emdec conhece modelos do BRT de São Paulo e Rio

17/01/2014 - 16:54


Foto: Sistema é cogitado para Campinas | 
Crédito: Divulgação/Emdec

Foto: Estimativa de atendimento pode chegar a 
50 mil passageiros por hora 


O Grupo Técnico da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) formado para acompanhar o projeto de BRT em Campinas visitou os modelos de BRT do Rio de Janeiro e de São Paulo nesta semana.

Na terça-feira, dia 14 de janeiro, os especialistas em trânsito, transporte, engenheiros e arquitetos da Emdec conheceram o Expresso Tiradentes, que atua no modelo de BRT em São Paulo. Já na quinta-feira, dia 16 de janeiro, o grupo conheceu o BRT do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca.

Um dos integrantes do Grupo Técnico da Emdec, Renzo Pavoni, disse que a visita teve o objetivo de identificar as experiências que funcionaram e aquelas que não deram certo. “Este levantamento será importante no momento de ajustes do projeto de BRT em Campinas”, afirmou.

Pavoni destacou, por exemplo, que a equipe de técnicos da Emdec avaliou se foram positivos os formatos de licitações e concessões. “Isto será fundamental para adotar a forma mais eficiente de licitação e concessão, evitando erros no futuro”, explicou.

A parte operacional foi também avaliada nas viagens feitas em ônibus do BRT; na visita ao Centro de Controle Operacional; e no conhecimento de estações e de toda a infraestrutura.

O secretário de Transportes, Sérgio Benassi, afirmou que tudo corre dentro do cronograma previsto opelo Ministério das Cidades e que a troca de informações entre os técnicos de outras cidades que utilizam o BRT serão fundamentais. “As visitas vão ajudar nas definições a serem aplicadas na operação; no sistema de gerenciamento; nos sistemas inteligentes de transporte; na manutenção das estruturas e estações; no projeto arquitetônico; enfim, em todo o sistema do BRT”, comentou.

Rio de Janeiro

O Corredor TransOeste é a principal conexão entre a região oeste do Rio de Janeiro e alguns bairros da zona norte, próximos à Avenida Brasil. O sistema foi inaugurado em junho de 2012 com 40km de extensão e 35 terminais de paradas para ônibus articulado, chamado de "Ligeirão".

Em uma segunda fase, serão incluídos mais 16 km, totalizando 56 km de extensão. No final, terá capacidade para transportar 220 mil passageiros por dia com uma frota de 230 articulados. A estimativa de atendimento é de 50 mil passageiros por hora nos momentos de pico.

No corredor, há nove pontos de integração e 74 estações em toda sua extensão. Atualmente, a velocidade dos ônibus que operam no trecho da implantação do TransOeste é de 25km/h, mas a expectativa é que o corredor passará a operar a 34km/h.

Além dos ônibus articulados, com linhas expressas e paradoras, seu corredor central contará com linhas complementares, operadas com ônibus menores nos bairros periféricos.

A Transoeste está dividida em cinco percursos: no denominado trecho zero da obra, que será construído quando a Linha 4 do metrô for inaugurada, o corredor vai se estender por seis quilômetros do Jardim Oceânico – onde fará integração com o Metrô – até o Terminal Alvorada.

Os ônibus articulados circularão pelas faixas centrais da Avenida das Américas e farão parada nas estações instaladas sobre o canteiro central. O custo previsto até o final da obra será de R$ 770 milhões.

São Paulo

São Paulo e cidades vizinhas totalizam uma população de 17 milhões de habitantes e contam com o Sistema Municipal de Transporte, composto por uma rede integrada permitindo uma racionalização do uso dos meios de transporte como um deslocamento mais rápido.

Este sistema foi criado pela Secretaria Municipal de Transportes, em conjunto com a SPTrans, em 2003 e é composto por dois subsistemas: o Subsistema Estrutural e o Subsistema Local.

No Estrutural as linhas são operadas por veículos de médio e grande porte (articulados, biarticulados e comuns), destinadas a atender altas demandas elevadas e integrar diversas regiões às áreas centrais da cidade. É a espinha dorsal do transporte coletivo.

Já no outro subsistema, o Local, alimenta a malha estrutural e atende aos deslocamentos internos nos subcentros com linhas operadas por ônibus comuns e veículos de menor porte, como micro e mini ônibus.

Para facilitar a organização das linhas, a cidade foi loteada em oito áreas, cada qual com uma cor diferente e operada por um consórcio e uma cooperativa, e os veículos seguem o mesmo padrão de cores, de acordo com o Manual de Identidade Visual.

Atualmente, São Paulo possui dez corredores exclusivos para ônibus, sendo que o Expresso Tiradentes é considerado um sistema BRT. Na região metropolitana, cerca de 55% das viagens motorizadas são feitas em transporte coletivo, num total de 6 milhões de passageiros transportados por dia útil.

Para atender a essa demanda, todas as linhas de ônibus são operadas por empresas privadas, sob a gestão da São Paulo Transporte S.A. - SPTrans. O sistema é operado por 16 consórcios, formados por empresas e cooperativas, responsáveis pela operação de 15 mil veículos em mais de 1,3 mil linhas.

Fonte: Prefeitura de Campinas

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