Pichação e depredação destroem abrigos novos instalados às margens dos corredores exclusivos do transporte urbano
4 de janeiro de 2019
Além de gerar gastos não previstos para o Poder Público, o vandalismo prejudica diretamente o cotidiano dos cidadãos que utilizam os bens públicos no seu ir e vir diário. É o que está ocorrendo em Rio Preto com quem utiliza o transporte público.
Os pontos de embarque e desembarque nos corredores de ônibus do transporte tem sido alvo de ações desse tipo. Não é difícil encontrar nas principais vias da cidade os abrigos com pichações ou depredações.
Por conta disso, equipes que poderiam estar atuando na construção de novos pontos de ônibus precisam se deslocar para fazer o reparo nos que estão danificados, atrasando os avanços na mobilidade urbana.
O contrato de implantação do Plano de Mobilidade Urbana de Rio Preto prevê a instalação de 111 pontos cobertos ao longo dos nove corredores de ônibus. Cada um custou ao município R$ 15 mil.
Apesar de já estarem sendo utilizados, os pontos de ônibus só serão oficialmente entregues ao município após a conclusão do projeto dos corredores, que estão 60% prontos.
O cabeleireiro Gean Brito, 26 anos, lamentou ao ver o vidro estilhaçado em ponto da avenida Bady Bassit utilizado por ele na última quinta-feira, dia 26. “Não consigo entender atitudes como essa. Só põe a perder o dinheiro público e quem paga a conta somos todos nós”, comentou.
Brito comentou que próximo à residência dele, na Vila Imperial, há pelo menos dois abrigos que foram alvo de pichações.
Legislação
De acordo com o artigo 65 da lei federal 9.605, de 1998, atualizada pela lei 12.408, de 2011, “Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano” é crime contra o Ordenamento Urbano e o Patrimônio Cultural. A pena prevista é de três meses a um ano de detenção. Para denunciar atos de vandalismo, a população pode recorrer aos números de emergência da GCM, o 153, ou à Polícia Militar, 190.
Fonte: Prefeitura Municipal de Rio Preto
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