Leandro Cipriano, da Agência Brasília
Foto: Dênio Simões / GDF
Ferramentas irão fornecer dados precisos sobre demanda de serviços e garantir segurança legal às empresas que trabalham no setor
BRASÍLIA (9/12/13) – Duas ferramentas pioneiras para o turismo do Distrito Federal foram lançadas nesta segunda-feira (9) pelo GDF: o Observatório do Turismo, que detalha toda a demanda e oferta turística na região, e a assinatura do decreto que institui a primeira legislação para regulamentar o transporte turístico local.
O Observatório tem o objetivo de monitorar a movimentação do setor no DF, por meio de uma plataforma digital, para avaliar desde o perfil dos visitantes até rotas, gastronomia, monumentos, demanda de serviços e empregos gerados, entre outros serviços.
"A partir do sistema digital, o Observatório do Turismo democratiza o acesso à informação e facilita a interlocução entre iniciativas público e privada. Por meio dos dados gerados, será possível identificar as prioridades para os próximos anos e entender o que o turista realmente procura em Brasília", destacou o governador Agnelo Queiroz.
Os dados foram colhidos ao longo do último ano com pesquisas realizadas pelo Centro de Excelência em Turismo, da Universidade de Brasília (CET/UnB), contratado pela Secretaria de Turismo do DF. A plataforma poderá, também, receber informações de gestores e empresários que atuam nas 52 atividades relacionadas ao setor.
"Ele (o Observatório) nos dá um diagnóstico real do grande potencial que temos para fazer crescer essa atividade econômica. Temos dados de todas as regiões administrativas do DF, e a melhor forma de se trabalhar em cada uma delas, e como essa atividade pode trazer dignidade, emprego e renda", explicou o secretário de Turismo, Luis Otávio Neves.
"É com muito prazer que vejo a ideia de um observatório chegar a Brasília através da Universidade e de todos aqueles que podem formar uma base de dados indispensável para que se possa tomar boas decisões para o turismo brasileiro", elogiou o ministro do Turismo, Gastão Vieira.
Os primeiros estudos apontaram um potencial nas áreas de alimentação, atividades culturais e recreativas, e que a média de permanência dos visitantes na capital é de 3 a 4 dias, com um gasto diário de R$ 100 a R$ 300.
TRANSPORTE – Também ocorreu na solenidade a assinatura do decreto que estabelece normas para transportes de excursões, passeios locais e outras programações turísticas que deverão ser cadastradas com certificado de habilitação no Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans).
A nova lei também determina que o transporte turístico deverá ter caracterização específica como: placa vermelha, logo, nome da empresa no carro, selo de vistoria, entre outros, além de receber as penalidades estabelecidas em caso de descumprimento da legislação.
Segundo a presidente da Associação Brasiliense de Turismo Receptivo (Abare), Beatriz Guimarães, a iniciativa atende uma reinvindicação de mais de 10 anos dos que trabalham com o transporte turístico.
"Esse decreto é um marco no turismo e a demonstração efetiva da parceria entre governo e iniciativa privada. Ele cria uma base legal para a atividade turística no DF e, com isso, poderemos operar melhor, realizar investimentos e conhecer mais os diretos e deveres da nossa atividade", comentou Guimarães.
Com isso, é possível tornar mais eficiente e seguro o transporte de turistas na capital federal e nas vias públicas do Distrito Federal, além de facilitar o acesso a roteiros integrados com o governo do Goiás e Entorno, por exemplo.
A inscrição no Sistema de Cadastro dos Prestadores de Serviços Turísticos do Governo Federal (Cadastur) é obrigatória. No Distrito Federal, 54 empresas já estão cadastradas.
Fonte: GDF - Agência Brasília
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