O ônibus movido a biodiesel e eletricidade de Curitiba (hibribus), o primeiro da América Latina,
será lançado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável,
a Rio+20. Foto: Valdecir Galor/SMCS (arquivo)
O prefeito Luciano Ducci anunciou nesta sexta-feira (27) que o ônibus movido a biodiesel e eletricidade de Curitiba (hibribus), o primeiro da América Latina, será lançado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que acontecerá de 13 a 22 junho.
"Temos um histórico de referência internacional em transporte. Saímos na frente novamente com o hibribus, mantendo o compromisso de Curitiba com a inovação e o cuidado com o meio ambiente", disse Luciano Ducci. O anúncio foi feito durante a inauguração da nova sede da Unidade de Saúde São Braz, na Regional Santa Felicidade.
O hibribus será fabricado pela Volvo em Curitiba. A unidade da Volvo na capital será a primeira a fabricar híbridos fora da Suécia e a primeira a ter os veículos operando em uma linha convencional. A Prefeitura encomendou a Volvo 60 ônibus híbridos. Os primeiros começarão a circular ainda em 2012.
A primeira linha de Curitiba a ter o hibribus será a do Interbairros 1, que circula em bairros no entorno do Centro. Na segunda etapa, os ônibus híbridos atenderão as linhas Detran-Vicente Machado, Água Verde-Abranches, Ahú-Los Angeles, Juvevê-Água Verde e Jardim Mercês-Guanabara.
O hibribus tem dois motores, um a biodiesel e outro elétrico, que funcionam em paralelo ou de forma independente. O motor elétrico é utilizado para arrancar e acelerar o ônibus até uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora, e também como gerador de energia durante as frenagens.
O motor a biodiesel entra em funcionamento em velocidades mais altas. A cada vez que se acionam os freios, a energia de desaceleração é utilizada para carregar as baterias. Quando o veículo está parado, seja no trânsito, em pontos de ônibus ou em semáforos, o motor biodiesel fica desligado.
Estudos da Volvo demonstram que o tempo que o veículo fica parado pode representar até 50% do período total de operação do ônibus. Durante todo esse tempo, não há emissões de poluentes, pois o motor biodiesel se apaga completamente.
Fonte: Prefeitura de Curitiba
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