Foto: Giuliander Carpes /Terra
A inauguração de corredor exclusivo para ônibus BRS (sigla em inglês para bus rapid service), nas faixas centrais da avenida Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro, foi marcada por confusão e demora. Funcionando desde o início da manhã desta terça-feira, o sistema causou acumulo de ônibus em fila dupla nos pontos de ônibus.
Outras duas consequências da novidade foram as situações dos táxis e dos passageiros. Enquanto os veículos tentavam parar em locais não permitidos, os usuários pareciam perdidos, sem saber em qual parada deveriam descer ou subir nos coletivos.
A prefeitura considera a implantação do BRS da Presidente Vargas a mais difícil desde que optou pelo modelo, em agosto do ano passado, na zona sul. "Por ter o maior número de linhas, é o mais complicado. Mas todos os BRS têm uma implantação difícil. Esperamos que com o tempo acabe funcionando bem como os outros", afirma o secretário municipal de transportes, Alexandre Sansão Fontes.
O bom funcionamento do BRS depende de usuários bem informados. As 187 linhas das faixas centrais da Presidente Vargas foram divididas em cinco, além das intermunicipais. Cada divisão tem seu ponto - são 17 em 3,5 km de via - e os ônibus não podem parar quando o usuário quiser descer em uma parada que não é a sua.
"Estamos divulgando as mudanças há mais de um mês e vamos continuar. Na primeira semana estamos apenas ensinando, e na próxima vamos começar a multar", explica o secretário, que frisa: táxis não podem fazer paradas nas faixas centrais da avenida.
Com a diminuição de 15% no número de linhas que passam pelas faixas centrais da Presidente Vargas e a divisão de pontos de parada, a prefeitura projeta diminuição no tempo de viagem entre a zona norte e o centro do Rio, embora não esteja sendo esta a realidade do primeiro dia de BRS na via.
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