Quarta-feira, 4 de maio de 2011 - 06h29
Simone Queirós
Desde que foi implantada a Rede de Transporte de Guarujá (RTG), que substituiu o Sistema Integrado de Transporte (SIT) em janeiro de 2009, uma série de modificações começou a ser implementada gradativamente na Cidade. Uma delas é o tempo máximo de espera nos pontos de ônibus. Uma ordem de serviço publicada no Diário Oficial de Guarujá em julho do ano passado detalhou o intervalo entre as linhas, que varia entre 15 e 60 minutos, dependendo do horário.
Com a medida, os usuários de transporte coletivo na Cidade passaram a ter tempo máximo de 20 minutos para utilizar 75% das linhas. Passados 10 meses desde que essa ordem de serviço foi publicada, nenhuma reclamação chegou ao Procon da Cidade, que é quem fiscaliza essa relação de consumo. Mas o coordenador do órgão em Guarujá, Luciano Lopes, não acredita que seja porque o sistema está funcionando perfeitamente.
"A maioria das pessoas não formaliza reclamação no Procon". Para mudar esse quadro, o órgão começou a realizar blitze para detectar não só esta, como outras obrigações previstas em contrato. Lopes afirma que no dia 21 de março foi realizada uma audiência no Procon envolvendo a Translitoral, concessionária do transporte coletivo, e pessoas do movimento estudantil que reclamavam do sistema. "Na audiência, ficou acertado que a empresa teria 30 dias para colocar cobertura em 20 pontos de ônibus, totalizando 338 cobertos. Além disso, os pontos sem estrutura metálica devem ser sinalizados por placas, não por pintura em poste".
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