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sábado, 1 de junho de 2013

Santos descumpre acordo com MP em não aceitar dinheiro nos ônibus

Ônibus municipal de Santos
Empresa operadora: Viação Piracicabana
Ônibus: Marcopolo Torino G6 Mercedes-Benz OF-1418/52 (2011)

De A Tribuna On-line
Com informações da Redação

A não aceitação do dinheiro no transporte público de Santos desrespeita o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado entre Viação Piracicabana, Prefeitura e Ministério Público (MP).  “Há um acordo com o MP que tem que ser cumprido. Temos um cartaz na garagem orientando o motorista para isso (não recusar o transporte de ninguém)”, afirma o diretor de Transportes Públicos da CET, Rogério Vilani.

Mas não é isso que está ocorrendo. Nas redes sociais, quando o assunto é a obrgatoriedade do cartão-transporte, há muitos depoimentos de pessoas que foram impedidas de embarcar usando dinheiro. Em alguns desses relatos, a recusa de transportar o passageiro vem seguida normalmente de um conselho do motorista para que a pessoa pague para algum outro passageiro e este empreste o cartão transporte. Há ainda casos de pessoas que quase foram parar na delegacia, porque o motorista  se recusou a aceitar o pagamento.

 “Quem passar por essa situação tem que denunciar, para que isso seja corrigido”, completa Vilani. Para que se possa identificar o motorista, o passageiro deve informar o prefixo do ônibus (número que grafado na parte externa do veículo), data e horário da ocorrência. O atendimento é feito pelo telefone 0800-77-19194 ou pelo e-mail sac@cetsantos.com.br".


Faltam cartões
Conforme noticiou A Tribuna, no primeiro feriado depois que os motoristas passaram a não receber dinheiro dos passageiros, há uma semana, foi uma prova de fogo para o sistema de comercialização dos cartões. Quem não tinha o cartão transporte teve dificuldade em adquirir bilhetes múltiplos, pois boa parte do comércio estava fechada.


A Reportagem presenciou a situação de uma mulher que, por não ter o hábito de andar de ônibus, não tinha nenhum cartão. De última hora, ela precisou visitar uma amiga no hospital. 

Como um bar que comercializa o cartão nas proximidades do ponto de ônibus, que fica na Avenida Pedro Lessa, estava fechado, a mulher, que não quis se identificar, foi obrigada a negociar com o taxista para que o valor da corrida não ultrapassasse o dinheiro que ela tinha.


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