O presidente da Urbs, Roberto Gregório da Silva Junior, apresentou na manhã desta segunda-feira (17), na Câmara de Vereadores, todos os dados, números e informações sobre o déficit do sistema de transporte de Curitiba, hoje em R$ 65 milhões.
A presença do presidente da Urbs surpreendeu os vereadores, uma vez que ele se apresentou espontaneamente na sessão em que seria publicado o convite para que participasse de uma sessão para esclarecer dúvidas dos vereadores referentes ao transporte coletivo.
Gregório lembrou a transparência e responsabilidade com que a questão vem sendo tratada pela Prefeitura e destacou que a tarifa para o usuário foi fixada em R$ 2,85, quando a tarifa real (tarifa técnica) estava em R$ 3,11. “E isto foi feito sem a perspectiva de isenções, sem a perspectiva do subsídio para cobrir o custo da Região Metropolitana”, disse.
Gregório lembrou a transparência e responsabilidade com que a questão vem sendo tratada pela Prefeitura e destacou que a tarifa para o usuário foi fixada em R$ 2,85, quando a tarifa real (tarifa técnica) estava em R$ 3,11. “E isto foi feito sem a perspectiva de isenções, sem a perspectiva do subsídio para cobrir o custo da Região Metropolitana”, disse.
Ele destacou que os R$ 0,12 representados pela desoneração do PIS e da Cofins foram repassados pela Urbs para a tarifa técnica, que no dia 1 de junho passou de R$ 3,11 para R$ 2,99. Ainda assim, explicou, continua existindo uma diferença, que precisa ser coberta, entre a tarifa técnica e a tarifa paga pelo usuário.
“Sanear o sistema é condição essencial para resolver uma situação que se arrasta há anos. Não é possível que o transporte de Curitiba fique a reboque do governo estadual e de discussões confusas”, afirmou.
O presidente da Urbs respondeu a perguntas de praticamente todos os 38 vereadores presentes à sessão, que se arrastou até quase 13h30. “Hoje somos deficitários, a desoneração do ICMS não aconteceu ainda”, disse Gregório, lembrando o processo burocrático determinado pela regulamentação da lei estadual de isenção, assinada na semana passada. “Seria importante ver com a Comec (Coordenação da Região Metropolitana) se todo o processo foi cumprido”, afirmou.
Sobre a rentabilidade das empresas do transporte coletivo, tema levantado em plenário, o presidente da Urbs destacou que o lucro das empresas operadoras está previsto em contrato firmado em 2010, na gestão do então prefeito Beto Richa. “Isto foi definido em contrato e precisamos garantir a segurança jurídica. Estamos discutindo esta questão e vamos avaliar a possibilidade de renegociação”, afirmou.
Gregório lembrou que as empresas operadoras anunciaram no início do ano uma situação financeiramente precária que estariam enfrentando. “Nós convidamos os representantes das empresas para detalhar o assunto na comissão da tarifa, numa demonstração da forma transparente e democrática como o assunto está sendo encaminhado”, disse ele. O presidente da Urbs contou que já foi solicitado às empresas que apresentem sua contabilidade, mas que isso ainda não foi feito. “A comissão de análise da tarifa está prestes a encerrar seus trabalhos e, se a contabilidade não nos for apresentada, iremos buscá-la”, afirmou.
Responsabilidade
Responsabilidade
Ao longo das quase três horas em que permaneceu à disposição dos vereadores, o presidente da Urbs repetiu várias vezes a importância de que o assunto transporte coletivo seja tratado com responsabilidade e respeito ao cidadão. É preciso, disse Gregório, buscar um novo modelo de governança na gestão do transporte integrado.
Ele sugeriu aos vereadores que sejam feitos contatos com câmaras de vereadores dos municípios vizinhos e com as prefeituras que fazem parte da Rede Integrada, como forma de ampliar e colaborar com a formatação desse novo modelo.
Ele sugeriu aos vereadores que sejam feitos contatos com câmaras de vereadores dos municípios vizinhos e com as prefeituras que fazem parte da Rede Integrada, como forma de ampliar e colaborar com a formatação desse novo modelo.
Fonte: Prefeitura de Curitiba
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