Congelada em R$ 2,70, a tarifa do transporte coletivo deste ano é a que tem o menor peso no salário mínimo dos últimos 13 anos em Curitiba. Com o salário mínimo atual, de R$ 724,00, é possível comprar 268 passagens de ônibus, praticamente o dobro do número de passagens (136) que se podia comprar com um salário mínimo em 2004.
Se for levado em conta o salário mínimo regional do Paraná, de R$ 914,82, o poder de compra com a tarifa de R$ 2,70 é ainda maior: 338 passagens.
No ano passado, quando o salário mínimo estava em R$ 678,00, era possível comprar 251 passagens de ônibus, o que já representava a melhor relação entre esses dois itens desde 2002. O menor peso da tarifa no salário mínimo até então, havia sido registrado no ano eleitoral de 2012, quando um salário mínimo comprava 239 passagens.
A tarifa atual do usuário também é a que teve o menor reajuste dos últimos anos e inverte uma lógica perversa de que o custo do transporte para o trabalhador tenha aumentos reais, acima da inflação. A tarifa deste ano está congelada em R$ 2,70, enquanto o salário mínimo aumentou 6,7%.
A tarifa atual do usuário também é a que teve o menor reajuste dos últimos anos e inverte uma lógica perversa de que o custo do transporte para o trabalhador tenha aumentos reais, acima da inflação. A tarifa deste ano está congelada em R$ 2,70, enquanto o salário mínimo aumentou 6,7%.
Na comparação com o ano de 2012 (quando a tarifa era de R$ 2,60), a variação acumulada do preço da passagem do ônibus fica em 3,8%, enquanto o salário mínimo acumula alta de 16,39%.
Em 2012 a compra de 50 créditos transporte representava um gasto de 20,9% do salário mínimo, percentual que ficou neste ano em 18,6%. Isso significa uma redução no custo do ônibus no orçamento das famílias. Situação inversa da registrada em 2011, quando a passagem subiu 13,6% frente a um aumento de apenas 5,8% do salário mínimo.
Em 2012 a compra de 50 créditos transporte representava um gasto de 20,9% do salário mínimo, percentual que ficou neste ano em 18,6%. Isso significa uma redução no custo do ônibus no orçamento das famílias. Situação inversa da registrada em 2011, quando a passagem subiu 13,6% frente a um aumento de apenas 5,8% do salário mínimo.
Fonte: Prefeitura de Curitiba
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