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terça-feira, 29 de outubro de 2013

Após instalar GPS na frota, Rio flagra menos ônibus circulando nas ruas











O Rio de Janeiro começou a usar o GPS para monitorar a frota de ônibus. E já descobriu que muitas empresas deixavam de colocar nas ruas a quantidade de ônibus determinada por contrato.
Esperar longamente por ônibus não é novidade – em nenhuma parte do Brasil.
“Às vezes 15 minutos, 40 minutos, não tem tempo definido, não”, diz a diarista Rita de Cassia Pereira.
“Na Zona Oeste chego a esperar uma hora, um hora e meia”, conta outro passageiro.
Novidade é GPS nos ônibus do Rio de Janeiro. Itinerários, linhas e número de veículos aparecem em uma tela no centro de controle do município. Vinte por cento dos ônibus já são monitorados, desde setembro.
Com este sistema de monitoramento por GPS, a Secretaria de Transportes do Rio descobriu que as empresas estavam colocando na rua menos ônibus do que havia sido combinado por contrato.
Menos ônibus na rua significa mais tempo de espera. “A gente gasta este tempo todo por falta de transporte, da linha tá corretamente, dos ônibus pararem, passam por fora...”, diz o funcionário público Charles Campos.
Agora, menos ônibus do que o previsto também significa punição. Foram em média 27 multas por dia. Chegaram a R$ 1,026 milhão em um mês.
Até o fim do ano, toda a frota, de 8.800 ônibus, estará monitorada. Ano que vem, além da quantidade de ônibus, o sistema vai fiscalizar itinerários, velocidade e intervalos entre viagens.
Quem sabe, assim, acaba o permanente tormento do senhor Roberto.
“Número pequeno de ônibus mesmo. Ônibus quebrado, ônibus todo danificado, e eles não mudam em nada, nada. E a gente depende mesmo desta condução, que é muito ruim mesmo”, reclama o operador de telemarketing Roberto da Silva.

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