Marca aposta neste novo serviço para fidelizar os seus clientes -
Nesta quarta-feira, 9, foram entregues as primeiras 27 unidades.
Nesta quarta-feira, 9, a fabricante entregou as primeiras 27 unidades aos representantes e concessionárias da marca. De acordo com Heiko Flöther, coordenador de engenharia comercial da companhia, o desenvolvimento do projeto do veículo, com uma oficina mecânica móvel, foi muito rápida, aproximadamente, dois meses até o primeiro protótipo.
Flöther explica que o serviço atende ao princípio que os veículos Volare são fonte de renda de seus clientes, ou seja, neste caso realmente vale a máxima que “tempo é dinheiro”, e quanto menos o miniônibus ficar inoperante melhor. Ainda segundo o executivo, além de prestar socorro aos motoristas que ficarem com o carro parado na estrada, o Anjo Azul poderá fazer a manutenção preventiva em grandes frotas, as quais o cliente não tem como levar os veículos às concessionárias. “Passaremos a atender quem não podíamos antes”, afirma.
O Anjo Azul é montado sobre a plataforma do Utile, com comprimento máximo de 7.505 mm e largura de 2.040 mm. O veículo é dividido em dois ambientes, um para serviço mecânico e outro para eletrônico, com duas bancadas diferenciadas para estes dois tipos de trabalhos, bem como equipamentos para atendimento à injeção eletrônica.
O ambiente, onde foi instalada a oficina mecânica móvel, possui 1,85 metros de
Veículo é equipado com ferramental de oficinas.
As concessionárias deverão oferecer o serviço do Anjo Azul em quatro modelos diferentes. O primeiro consistiria na cobrança do valor da mão-de-obra mais o adicional de R$ 1,20 por quilômetro rodado. O segundo seria por meio de um seguro, o qual o cliente pagaria um valor fixo anual ou mensal para poder contar com o serviço. O terceiro modelo incluiria esta opção, de manutenção móvel, no programa frota ativa, já oferecido aos clientes da marca. Por fim, o Anjo Azul também poderia ser disponibilizado, ao cliente, no momento da negociação de uma compra com um número grande de veículos, como um diferencial.
Um quinto plano está sendo estudado pela Volare, no qual o cliente deixaria a cargo da companhia a manutenção de sua frota, acabando com a necessidade do cliente manter uma oficina própria. “Nesta opção, o Anjo Azul seria fundamental”, avalia Flöther.
O custo do projeto, até o momento, é de R$ 6 milhões. O valor de cada unidade do veículo de socorro mecânico é R$ 240 mil. Porém como o serviço é uma maneira de fidelizar o cliente, a Volare oferece o miniônibus ao concessionário por R$ 200 mil (preço de custo). A empresa também garantiu aos seus representantes o modelo de financiamento Finame PSI, com até 96 meses para a quitação do valor.
Mateus Riztel, gerente nacional de vendas da Volare, aposta que o serviço engradecerá o pós-venda da marca que, até junho, deverá contar com uma rede com 110 postos exclusivos. “O Anjo Azul é uma blindagem a concorrência”, afirmou. A previsão da empresa é que, até janeiro do próximo ano, 75 unidades do serviço estejam em operação, sendo que no segundo semestre, de 2012, 20 devem ser exportadas.
Vale ressaltar que, embora o cliente possa pedir o Utile na mesma configuração do Anjo Azul, este nome só pode ser usado pelo serviço de resgate mecânico das concessionárias Volare.
Novos nichos de mercado para a Volare
A adaptação da plataforma Utile para serviços na indústria de transformação é vista, pela Volare, como uma grande oportunidade de crescimento. Segundo Ritzel, a previsão inicial de mercado, para esta aplicação, é de sete a oito mil unidades.
Ainda de acordo com o executivo, a empresa está trabalhando para oferecer o Utile em 20 matrizes para 80 segmentos de mercado. Para o executivo, o sucesso desta iniciativa passa por uma rede de concessionárias pulverizada pelo País. “Por serem customizações muito específicas, a Volare terá que atuar em conjunto com os nossos representantes, nas vendas, para atender às especificações de cada cliente, por isso a necessidade de cobrirmos uma grande área”, destacou.
Fonte: Webtranspo
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