21/09/11
No caso da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos - EMTU/SP, estão projetados para os próximos quatro anos cerca de 160 km de corredores de ônibus em duas Regiões Metropolitanas (São Paulo e Campinas), incluindo-se os que já se encontram em obras – caso do Itapevi-São Paulo e Guarulhos–São Paulo – e outros ainda em fase de projeto. Além disso, estão previstos mais 11 km da primeira fase do trecho prioritário do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) na Baixada Santista.
Os projetos da EMTU/SP de construção de Corredores Metropolitanos na Região Metropolitana de São Paulo, ampliação do Corredor Metropolitano Noroeste na Região Metropolitana de Campinas e de implantação do Sistema Integrado Metropolitano / Veículo Leve sobre Trilhos na Baixada Santista prevêem ainda a instalação de ciclovias e de bicicletários nos terminais para garantir o acesso e integração a outros sistemas, atendendo, assim, a política da empresa de incentivar o uso do transporte não poluente, além de favorecer a mobilidade dos usuários nos seus deslocamentos.
O Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara), na RMSP, já conta com bicicletários em quatro Terminais de Integração. No Corredor Metropolitano Noroeste há bicicletários em dois Terminais e 5 km de ciclovia na região de Hortolândia.
Corredores em obras
- O Corredor Metropolitano Guarulhos - São Paulo (Tucuruvi) atenderá principalmente a população de Guarulhos, a segunda maior concentração populacional do Estado de São Paulo, na ligação deste do município à capital paulista por meio de sistema estruturado de transporte.
A reorganização do transporte metropolitano da região se dará com a instalação de faixas exclusivas para ônibus, redistribuição das paradas e readequação dos semáforos ao longo do traçado. Além disso, promoverá mais mobilidade aos usuários do transporte público com a integração ao sistema metroferroviário. Até 2014 está prevista a entrega de três trechos considerados prioritários:
- Ligação CECAP – Taboão
- Ligação Taboão – Vila Galvão
- Ligação Vila Endres a Ticoatira.
O Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo (Butantã) terá seu ponto inicial no Terminal Itapevi, junto à Estação da CPTM, e seguirá até a Estação Butantã do Metrô (Linha 4 – Amarela), na capital paulista. Abrange os municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo (região Oeste). O trecho prioritário entre Itapevi e Jandira, integrado com as Estações da CPTM, conta com o Terminal Itapevi, três estações de transferência, novo viário com duas faixas por sentido, viaduto, passarela sobre a via férrea, calçadas e ciclovia.
Corredores em projeto
O Corredor Perimetral Leste Jacu-Pessego ligará os corredores metropolitanos Guarulhos – São Paulo (Tucuruvi) – em construção – e o ABD (São Mateus – Jabaquara), conectando duas regiões com vocação industrial, entremeadas por área residencial com população de baixa renda que será diretamente beneficiada com um transporte rápido, seguro e econômico.
O Corredor Itapevi-Cotia é uma ligação perimetral entre os municípios de Itapevi e Cotia que, por meio do Terminal Metropolitano de Cotia já existente, será conectado com o futuro Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo (em construção). Beneficiará principalmente a população de Cotia, por conta da integração com o sistema ferroviário na Estação Itapevi da CPTM e do acesso mais rápido à capital paulista.
O Corredor Alphaville-Cajamar ligará os municípios de Carapicuíba, Barueri e Santana do Parnaíba em uma primeira fase, e Cajamar em uma fase posterior, atendendo às áreas de perfil empresarial (Alphaville, em Barueri) e de perfil residencial (Santana de Parnaíba e Cajamar).
O Corredor Arujá – Itaquaquecetuba atenderá o eixo Nordeste/Leste da RMSP, facilitando a transposição das Rodovias Dutra e Ayrton Senna. A região apresenta alta concentração populacional que hoje depende do transporte público sensivelmente comprometido com o tráfego saturado da região.
Na Região Metropolitana de Campinas, obras complementares serão feitas no Corredor Noroeste em direção a Santa Bárbara d’Oeste, Americana e Nova Odessa para proporcionar mais eficiência ao transporte metropolitano da região, na busca pela racionalização do sistema, por meio da integração das linhas municipais e metropolitanas.
Na Baixada Santista, o Sistema Integrado Metropolitano (SIM) tem como objetivo reestruturar o transporte público por meio da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos - VLT, sistema de média capacidade de transporte integrado às linhas metropolitanas e municipais. O trecho prioritário do VLT envolve a ligação de 11 km entre São Vicente (Barreiros) e Santos (Porto), mais a extensão de cerca de 4 km de Conselheiro Nébias a Valongo, na cidade de Santos.
Outras ações ambientais
- Repotencialização do trecho já eletrificado do Corredor Metropolitano ABD (com previsão de conclusão em 2012) e a eletrificação no trecho Piraporinha – Jabaquara (em fase de testes operacionais).
- A EMTU/SP coordena o projeto “Ônibus a Célula a Combustível Hidrogênio para Transporte Urbano no Brasil”. O primeiro protótipo está operando nas linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) para análise de desempenho da nova tecnologia e mais três veículos estão em fabricação.
- O Programa ConscientizAR, criado pela EMTU/SP em 2008, visa diminuir a emissão de poluentes dos ônibus dos Sistemas Regular (Comum e Especial), de Fretamento e Transporte Escolar. O programa avalia periodicamente a emissão de fumaça preta dos ônibus dos Sistemas Regular e de Fretamento que rodam diariamente nas Regiões Metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista. Até o último mês de julho, a EMTU/SP inspecionou quase 15 mil veículos.
Fonte: EMTU
http://www.emtu.sp.gov.br/institucional/noticias.htm?seq=734
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