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quarta-feira, 24 de junho de 2009

FRETADOS MANIFESTAÇÃO - 2ª PARTE

Foto: JBNeto/AE

JORNAL DA TARDE
Fretado proibido em julho Prefeitura confirmou a restrição a 5.439 ônibus no próximo mês, mas não disse qual será a área
Diego Zanchetta e Felipe Grandin
A restrição de circulação aos 5.439 ônibus fretados registrados em São Paulo será implementada a partir de julho e tem como base um estudo que aponta que 40% desses veículos operam em trajetos sem autorização, segundo anunciou ontem o secretário municipal de Transportes, Alexandre de Moraes. “São clandestinos que atuam principalmente na zona leste e fazem itinerários de linhas comuns”, afirmou. Ele não informou qual será a área de proibição.
Moraes informou que a portaria com as restrições deve entrar em vigor no meio de julho. Cerca de 120 mil pessoas usam os fretados na capital todos os dias. O número pode ser maior, uma vez que há 11.359 fretados intermunicipais em todo o Estado de São Paulo. “Não é que falta uma regulamentação; hoje o que temos é a desregulamentação total do setor. Temos um estudo no qual mapeamos rotas dos clandestinos. Vamos até mesmo aumentar as linhas normais por onde esses fretados circulam”, acrescentou.
Ele defende a baldeação dos passageiros de fretados em estações do metrô. Um ano após ter feito a restrição aos caminhões no centro expandido, o secretário também adiantou que a medida será ampliada com a inauguração do novo trecho do Rodoanel, a partir de janeiro de 2010. “Se a população de São Paulo tem todo dia a restrição do rodízio, também é justo que quem circula de fora tenha alguma restrição.” O número de fretados clandestinos foi divulgado no dia em que a capital foi alvo de mais um protesto da categoria na Av. Paulista.
A polêmica dos fretados começou este ano com a discussão pela Câmara Municipal do projeto de lei que criava a Política de Mudanças Climáticas da cidade. Autor da proposta, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) incluiu entre as medidas previstas a restrição da circulação dos ônibus fretados.
Após pressão das empresas do setor, os vereadores retiraram o artigo que tratava dos fretados. No lugar, foi inserida uma determinação para que o governo encaminhasse em 60 dias uma lei específica para regulamentar o setor. No dia da votação, a base governista incluiu um novo texto, permitindo que a Prefeitura estabelecesse as regras por meio de portarias.


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