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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Curitiba - Urbs quer convênio da integração metropolitana por pelo menos cinco anos

15/02/2013 18:00:00

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O presidente da Urbs, Roberto Gregório Silva Junior, vai encaminhar à Coordenação da Região Metropolitana (Comec) ofícios solicitando a readequação dos valores de participação do Estado do Paraná no transporte integrado metropolitano e a renovação do convênio que garante subsídio ao transporte integrado das cidades vizinhas por um período de cinco anos, até maio de 2018.

O assunto está detalhado em duas propostas de termo aditivo que apresentam os argumentos para a solicitação. Um deles é que os custos da integração estão acima dos previstos na época da assinatura do convênio, em maio do ano passado. A Urbs também explica que o prazo de um ano é insuficiente para garantir aos moradores das cidades vizinhas a tranquilidade de que vão continuar a contar com a integração. De acordo com Gregório, cinco anos é o tempo mínimo necessário para isso. 

Na correspondência enviada à Comec, a Urbs lembra que a instituição e operação da Rede Integrada de Transporte “representa aos usuários de Curitiba e Região uma conquista de interesse público que deve ser preservada e garantida num horizonte superior a 12 meses”.

“É determinação do prefeito Gustavo Fruet que seja feito todo o esforço possível para garantir a integração do sistema e a tarifa única que beneficiam uma parcela significativa da população das cidades vizinhas”, afirma o presidente da Urbs.

Déficit
O convênio (de número 20.741) assinado no início de maio do ano passado pela Urbs, Comec, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) previa o repasse, em 12 meses, de R$ 64 milhões de recursos estaduais para cobrir o custo da integração do transporte de 13 municípios da Região Metropolitana. 

Porém, um acordo judicial feito no ano passado, entre as mesmas partes, igualou os parâmetros de remuneração das empresas metropolitanas integradas aos das empresas urbanas. Este acordo representou um aumento na tarifa técnica (valor pago às empresas por passageiro), gerando déficit absoluto em relação aos custos inicialmente previstos. 

Os documentos encaminhados nesta sexta-feira foram elaborados após uma série de reuniões entre técnicos e diretores da Urbs e da Comec. Nestes encontros foi debatida a situação real da integração metropolitana,  o que inclui o fato de que os R$ 64 milhões previstos até maio deste ano pelo convênio vigente serão suficientes apenas até o mês de março. Para garantir o subsídio até maio, seriam necessários mais R$ 17.715.929,57.

Dos cerca de 25 milhões de passageiros transportados ,em média, por mês na Rede Integrada de Transporte, 5 milhões são da Região Metropolitana. “Um assunto de tamanha importância não pode entrar na pauta todos os anos, é preciso que se garanta a integração por um tempo maior, sem dúvida alguma”, afirma Gregório. 

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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