Transporte coletivo
De A Tribuna On-line
O prefeito de Praia Grande, Roberto Francisco está convocando todos os demais presidentes da região e vereadores dos municípios vizinho para discutir este sistema de transporte, que está prestes a ser implantado na ligação entre as cidades de Santos e São Vicente. A reunião acontecerá na próxima terça-feira, às 14 horas, no Auditório Jornalista Roberto Marinho, na Rua José Borges Neto, 50, no bairro Mirim.
No dia 27 de maio, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), que aconteceu na Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), Roberto Francisco pediu ao diretor executivo Edmur Mesquita a intervenção do órgão junto aos coordenadores do SIM e VLT para o agendamento de reunião com os mesmos para que possam esclarecer algumas dúvidas ou lacunas existentes no edital.
A preocupação do prefeito é com possíveis problemas que o VLT possa trazer àqueles que usam as sete linhas intermunicipais dentro de Praia Grande. “Com a implantação do VLT, estas linhas deixarão de existir e os passageiros terão de usar o novo sistema de transporte coletivo. Nossa preocupação é se os usuários do Litoral Sul terão de desembolsar um valor ainda maior para arcar com mais tarifas. Outro ponto é o atendimento da demanda, se o VLT suprirá o grande número de passageiros nos terminais localizados em São Vicente e Santos”, argumentou Santos.
Para o diretor da Agem, as preocupações levantadas pelo prefeito Roberto Francisco serão levadas em conta e encaminhadas aos coordenadores para que as dúvidas sejam eliminadas. “O projeto, como um todo, prevê a sua implantação em todos os nossos municípios da Região Metropolitana, já que o transporte é o maior fator de integração entre as cidades, a modalidade urbana é fundamental”, concluiu Mesquita.
O SIM é uma rede de transporte coletivo de média capacidade, que será operado com veículos leves sobre trilhos, e terá 11 km de extensão na sua primeira fase. Contará também com um corredor de linhas de ônibus alimentadoras. O custo estimado do projeto é de R$ 640 milhões, dos quais R$ 430 milhões correspondente à infra-estrutura e R$ 210 milhões à operação do sistema. Esses recursos virão dos municípios afetados pelo sistema, além do Estado e da União, dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
Cada VLT terá capacidade para 356 passageiros e contará com ar condicionado e piso rebaixado, desenvolvendo velocidade de 60 km/h em via segregada e 30 km/h nas travessias de ruas e avenidas. Sua primeira etapa abrangerá a extensão do terminal Barreiro até o terminal do Porto, passando por São Vicente, José Menino, Av. Francisco Glicério até a Av. Senador Dantas. Na segunda fase o VLT subirá pela Av. Conselheiro Nébias até o Terminal de Passageiros
Fonte: Jornal A Tribuna-Santos-SP
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=37817&idDepartamento=5&idCategoria=7
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