Representes das centrais sindicais e mais 42 dirigentes de sindicatos de Curitiba estiveram reunidos nesta segunda-feira (11), na Prefeitura de Curitiba, para aprofundar a discussão sobre a universalização do vale-transporte, proposta pelo prefeito Gustavo Fruet como forma de reduzir o preço da tarifa e cobrir os custos do transporte público. Os sindicalistas atenderam a um convite feito pela vice-prefeita, Mirian Gonçalves, e pelo secretário de Governo Municipal, Ricardo Mac Donald Ghisi.
Durante o encontro, Mac Donald explicou aos dirigentes os termos do projeto, que já foi discutido no último dia 25 de outubro com representantes das centrais sindicais. Segundo o secretário, a ideia é ampliar o debate para que a proposta possa ser levada para aprovação do Congresso Nacional.
“Este projeto pretende solucionar a questão do financiamento do transporte público e ser um vetor para a melhoria da mobilidade, pois, sem ela a cidade está morta. O apoio dos trabalhadores é muito importante para que possamos aprimorá-lo”, disse Mac Donald.
Pela proposta, todas as empresas e órgãos públicos repassariam, obrigatória e diretamente para o sistema de transporte coletivo, o valor correspondente ao vale-transporte de todos os seus empregados. Estes ganhariam um cartão nos moldes do vale-alimentação. Essa medida baixaria a passagem para R$ 1. Somente pagariam a tarifa cheia (hoje R$ 2,70) os usuários eventuais e o turista. Estudantes teriam passe livre.
Os sindicalistas elogiaram a iniciativa da Prefeitura e se mostraram dispostos a ampliar o debate. “Gostaria de parabenizar a iniciativa e o fato de a Prefeitura chamar os trabalhadores para a discussão”, disse Ariosvaldo Rocha, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Curitiba.
“O debate ainda precisa ser aprofundado, mas, sem dúvida, o projeto é uma iniciativa ousada”, disse Jamil Dávila, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba.
Além de representantes dos diversos sindicatos de classe, compareceram dirigentes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese).
Fonte: Prefeitura de Curitiba
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