Haddad cogita criar companhia municipal de ônibus
Frota pública seria usada em casos de greves de empresas e em linhas deficitárias
Após o caos na manhã desta quarta-feira (04/09/13) provocado pela paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus da Viação Itaquera Brasil que prejudicou cerca de 200 mil pessoas na zona Leste de São Paulo, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, disse em entrevista coletiva que cogita a possibilidade da criação de uma companhia municipal de transportes coletivos.
A empresa pública agiria apenas em situações de emergência, como a desta quarta-feira, e em linhas deficitárias, que não despertam interesse de empresas privadas ou cooperativas.
Segundo Haddad, a empresa Não funcionaria nos moldes da extinta CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos, que operava linhas regulares e gerenciava o sistema da cidade.
Para a criação da empresa pública será realizado um estudo que deve durar cerca de um ano.
Atualmente, em casos de problemas é acionada a operação PAESE – Plano de Atendimento entre Empresas em Situação de Emergência, que usa ônibus de outras companhias.
Mas em muitos casos, o PAESE tem se mostrado insuficiente. Nesta quarta-feira, das 21 linhas da Itaquera Brasil/Novo Horizonte, que tem 288 carros, foram cobertas apenas cinco linhas com 65 veículos. Os ônibus da operação foram impedidos de circular pelos grevistas.
Haddad disse também que estuda descredenciar a Itaquera Brasil/Novo Horizonte e a Oak Tree, parada há cinco dias e que opera na zona Oeste.
Ele afirmou que as empresas recebem corretamente os repasses da prefeitura e que os passageiros não podem pagar por seus erros administrativos.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes e Elaine Freires, repórter da Rádio CBN
Divulgação e Postagem: João Manoel (Equipe Litoralbus)
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