sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dia Nacional de Lutas - Ontem na Baixada Santista

Centrais sindicais

Saiba os locais em que ocorrem protestos na Baixada Santista nesta quinta-feira

De A Tribuna On-line
Créditos: Carlos Nogueira
Manifestantes bloqueiam a divisa Santos-SV
Atualizado às 08h01

As manifestações desta quinta-feira, no Dia Nacional de Lutas, já isolam as cidades da Baixada Santista e complicam o trânsito entre elas. 

Os protestos, promovidos por mais de 80 sindicatos representando oito centrais sindicais, bloqueiam pontos estratégicos de acesso aos municípios. A expectativa é de que as ações termimem apenas ao longo desta tarde.

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O comunicado enviado pelos organizadores dos movimentos na região informa que os trabalhadores interrompem indústrias, terminais portuários e importantes rotas de trânsito, além da travessia de balsas. Bancos também estarão fechados. Na Baixada Santista, a paralisação se concentrará nas cidades de Cubatão, Guarujá, Praia Grande, Santos, São Vicente. 

Pelas informações divulgadas, é possível perceber que dá para se deslocar dentro de alguns municípios, mas, como as entradas das principais cidades estarão fechadas, transitar entre uma e outra será praticamente inviável. Este é o caso de Cubatão, que, por sua posição geográfica, cortada pelas principais rodovias da região, acaba ficando isolada. 

Isso porque os manifestantes fecham a Via Anchieta e a Rodovia Cônego Domênico Rangoni. Para tentar minimizar os transtornos, agentes da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) atuam desde as primeiras horas do dia. Os serviços públicos, porém, funcionam normalmente.

Ao procurar a malha urbana como alternativa, os motoristas que usam estas rodovias podem congestionar também as vias municipais, o que tornará, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, quase impossível o deslocamento de veículos dentro da Cidade.

Praia Grande
O mesmo ocorre em Praia Grande, que terá fechada os acessos pela Rodovia Padre Manuel da Nóbrega e pela Ponte do Mar Pequeno. Procurada, a Secretaria de Trânsito da Cidade informou que reforçará o contingente de agentes nos arredores onde poderão ocorrer manifestações para auxiliar o fluxo de veículos nestes trechos. 


Sobre os serviços públicos, assim como também o transporte coletivo municipal, a Prefeitura informa que não há previsão de nenhum tipo de paralisação.


São Vicente 
Já em São Vicente, a Prefeitura informou, por meio da Secretaria de Transportes (Setrans), que os agentes de trânsito da Cidade atuarão normalmente nas ruas e serão orientados para amenizar possíveis transtornos.


Como um dos pontos que serão paralisados é a Divisa, a Setrans orienta como rota alternativa a Avenida Nossa Senhora de Fátima e a Linha Vermelha (por meio da Avenida Monteiro Lobato pelo Morro da Nova Cintra). Mas, a entrada de Santos e o Morro da Nova Cintra estão incluídos nos pontos onde ocorrerá bloqueios. 

Em relação ao funcionamento de hospitais e prontos-socorros, a Secretaria de Saúde informa que todas as unidades abrirão normalmente, entretanto, a greve pode afetar o deslocamento dos funcionários.


Santos
Assim como no restante da região, em Santos, o trânsito também promete dar um nó, tendo em vista que os trabalhadores estão na Divisa, na travessia litorânea e prometem travar a entrada da Cidade, a Avenida Perimetral, o Morro da Nova Cintra e os dois sentidos do Túnel Rubens Ferreira Martins.

Créditos: Carlos Nogueira
Manifestantes bloqueiam a divisa entra Santos e São Vicente, no José Menino
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos) recomenda aos motoristas que evitem trafegar pelos locais onde estão previstas as manifestações. Agentes realizarão os bloqueios necessários, desviando o trânsito para rotas alternativas. O transporte coletivo, conforme a companhia, também será direcionado conforme a necessidade momentânea. 
A Piracicabana, que opera o transporte coletivo em Santos, informa que a frota de ônibus saiu das garagens normalmente nesta quinta-feira. Em nota, a empresa diz que trabalha para administrar da melhor forma possível a operação diante de quaisquer irregularidades que possam ocorrer durante o trajeto e que, caso seja necessário, serão providenciadas medidas paliativas visando a segurança e qualidade da prestação de serviço. 

Já a Secretaria de Saúde de Santos informa que os Pronto-Socorros funcionarão normalmente, a exemplo do serviço prestado pelo Samu.

Já a assessoria de imprensa da EMTU informou que os motoristas que operam nas linhas intermunicipais estão orientados a, sempre que possível, fazer desvios para percorrer os trajetos até o final. As rotas alternativas serão procuradas com orientações das empresas municipais de trânsito e da Polícia Rodoviária, quando envolver a Anchieta.
Guarujá
A assessoria de imprensa da cidade informa que não foi oficialmente informada pelos sindicatos sobre a paralisação e que adotará procedimentos de rotina. Caso os manifestantes bloqueiem o acesso à Rodovia Cônego Domênico Rangoni, o trânsito de veículos leves será desviado para a Avenida Santos Dumont. Com relação aos caminhões, dependerá da Polícia Rodoviária Estadual (PRE). Ônibus municipais funcionarão normalmente. 

Travessia de balsas
A Dersa, responsável pela travessia de balsas entre as cidades de Santos e Guarujá, foi procurada pela Reportagem e informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. A assessoria de imprensa disse que o serviço está programado para ocorrer normalmente nesta quinta-feira e que a empresa se posicionará caso as operações sejam, de fato, paralisadas pelo movimento. 

Rodovias 

A Ecovias, concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes (SAI), afirma que já entrou em contato com a Polícia Militar Rodoviária e com os órgãos de trânsito da Baixada Santista. Caso os bloqueios se concretizem, será analisada a melhor providência a ser tomada pela empresa para aliviar possíveis congestionamentos, também na Rodovia Cônego Domênico Rangoni e Rodovia Padre Manuel da Nóbrega. 

Táxis 
Duas empresas que operam táxis na região se preparam para o aumento da demanda, já que o trânsito e o transporte coletivo prometem ficar comprometidos. Mas, segundo Alexandre Pereira Ribeiro, presidente da Cooperativa Rádio Táxi de Santos, até mesmo os motoristas de táxi podem ter problemas. 

São 150 profissionais recebendo a orientação de estar nas ruas para atender ao movimento maior de passageiros. ''Não podemos parar. Mas, se estiver tudo parado, nem mesmo eles poderão circular direito''. 

Jussiara dos Santos Oliveira, atendente da Onda Azul Rádio Táxi, disse que as 110 unidades da frota deverão estar nas ruas. ''Não sabemos exatamente como vai ser, mas todos estarão trabalhando''. 
Créditos: Carlos Nogueira
Manifestantes bloqueiam a divisa entra Santos e São Vicente, no José Menino

Fonte: Jornal A Tribuna

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