terça-feira, 4 de junho de 2013

São Paulo - Ônibus-Biblioteca levam cultura para 72 locais diferentes por semana

22/05/2013 15h37

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Projeto conta com 12 ônibus que visitam 72 locais da cidade por semana, disponibilizando mais de 4 mil exemplares para moradores de bairros com menos oferta de bibliotecas
Moradores de bairros com menos ofertas de bibliotecas públicas e fixas, como Paralheiros, Rio Pequeno, Cidade Tiradentes e o Parque Novo Mundo podem ter a oportunidade de contato com a literatura, gratuitamente, e sem grandes deslocamentos.

O serviço é oferecido pelo projeto Ônibus-Biblioteca, que conta com 12 veículos, recheados com 4 mil exemplares de livros, revistas e gibis. Eles percorrem, por semana, 72 pontos e locais diferentes da cidade de São Paulo, oferecendo literatura de qualidade.

Idealizado ainda no fim da década de 1930 pelo escritor Mário de Andrade, o projeto da Secretaria Municipal de Cultura dá a opção do cidadão dos bairros atendidos de emprestar até cinco livros, três revistas e dois gibis, por uma semana, sem qualquer custo. Os roteiros percorrem a cidade de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, inclusive nos feriados.

Basta que o interessado vá até o ônibus que estiver em seu bairro e fazer uma carteirinha. Até mesmo pessoas em situação de rua ou com algum problema de documentação podem ter contato com a literatura, por meio do projeto.

“Além de ir até o local e emprestar o livro, o mais importante é mostrar a literatura e as obras como um objeto cultural, de transformação. Mudar a retina ou a forma de olhar das pessoas”, afirmou o coordenador de Serviços de Extensão da Secretaria, João Batista de Assis Neto.

Segundo Neto, apesar de antigo o projeto, que teve ampliação no ano passado com o aumento de veículos e a renovação da frota, ainda causa estranhamento de alguns cidadãos quando chega aos bairros. Por isso, o acolhimento feito pelas equipes dos Ônibus-Biblioteca é tão importante para aproximar o cidadão da leitura.

“Quando chegamos a uma comunidade há um estranhamento inicial das pessoas que estão em um bairro com déficit desses equipamentos. Aquilo não faz parte do imaginário da maioria. Alguns perguntam se é para tirar carteira ou documento. O acolhimento das equipes e a forma que tratamos o público é o diferencial na comparação com uma biblioteca comum”, afirmou.

“A idéia é manter o projeto, ampliar os roteiros e o número de ônibus que fazem o serviço. Estamos em estudo ainda de como fazer isso, mas o contrato com a empresa que disponibiliza os veículos prevê o aumento de até três ônibus por ano”, garantiu o coordenador.


Fonte: Prefeitura de São Paulo


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