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sexta-feira, 17 de maio de 2013

MAN realiza estudo sobre a mobilidade do futuro

14.05.2013

Whats cities want

Em parceria com a Universidade Técnica de Munique, estudo “O que as cidades querem” aponta estratégias inovadoras para o trânsito das metrópoles do futuro. São Paulo é um dos destaques na pesquisa, que reuniu quinze potências mundiais. 


As cidades estão atraindo mais pessoas do que nunca. Segundo as Nações Unidas, a população urbana aumentará 85% até 2050, chegando a 6,3 bilhões de pessoas. Mais de dois terços da humanidade viverá em cidades. Em “O que as cidades querem” – um estudo atual feito pela Universidade Técnica de Munique (Technical University of Munich, em inglês) e encomendado pela MAN, – 15 cidades do mundo todo fornecem informações sobre como pretendem tornar o tráfego urbano mais atraente no futuro.

As cidades de São Paulo, Ahmedabad, Beirute, Bogotá, Copenhague, Johannesburgo, Istambul, Londres, Los Angeles, Lyon, Melbourne, Munique, São Petersburgo, Xangai e Singapura mostram as oportunidades associadas à urbanização. Elas representam uma grande variedade em termos de tamanho, taxas de crescimento populacional anual e densidade populacional, equilíbrio dos diferentes meios de transporte e grau de desenvolvimento industrial.

Hoje mesmo, essas “Cidades Globais” criam as condições prévias para uma mobilidade eficiente, acessível e ecológica. Para os cidadãos e empresas locais, a acessibilidade e a atratividade das cidades, assim como sua qualidade de vida, são de importância primordial. 

No entanto, a expansão do transporte público é a mais alta prioridade. Isso inclui mais linhas de transporte público que funcionem com maior frequência, além de um serviço mais confiável. Dessa forma, as cidades estão respondendo às demandas dos cidadãos: para eles, a qualidade do transporte público é tão importante quanto à duração da viagem no momento de escolher um meio de transporte.

Por esse motivo, as cidades não estão investindo apenas nas infraestruturas de transporte público, mas também – e cada vez mais – em sistemas de informações e de comunicação fáceis de usar.

Planos de mobilidade integrada, transporte combinado, metas ambientais ambiciosas e direito de passagem para sistemas alternativos: o estudo fornece informações sobre várias soluções inovadoras e contém uma visão geral das diversas estratégias de mobilidade sustentável nas cidades.

Uma potência econômica chamada São Paulo 

São Paulo não é apenas a maior cidade do Brasil – é a maior cidade de toda a América do Sul. A cidade propriamente dita tem 11 milhões de habitantes em uma área de 1.523 quilômetros quadrados. A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) cobre mais de 8.000 quilômetros quadrados e tem cerca de 20 milhões de habitantes. Por isso, ela está entre as dez maiores regiões metropolitanas do mundo. Com o segundo maior produto interno bruto do Brasil e um dos cinco maiores da América Latina, a cidade é uma potência econômica, além de ser o principal centro industrial do país. Entre 1940 e 1980, sua população praticamente dobrou, passando de 4,7 para 8,5 milhões. Em função desse rápido crescimento, a infraestrutura de transporte foi improvisada de maneira generalizada e o desenvolvimento urbano ficou marcado pela expansão urbana indiscriminada. Atualmente, a rede rodoviária tem um comprimento total de 17.000 quilômetros. Vinte e nove por cento de todas as viagens são feitas em carros particulares e 39% por meio do transporte público local. Apenas sete anos atrás, era o contrário. Enormes investimentos na infraestrutura de transporte público resultaram nessa mudança de ênfase.

O sistema de transporte público da cidade atende mais de 16 milhões de pessoas todos os dias. E tendo em vista o alto consumo de energia - o setor de transportes é uma das principais fontes de emissões de gases de efeito estufa - noventa por cento dos poluentes do ar são atribuídos ao trânsito. A Secretaria Municipal de Transporte (SMT) leva esses problemas muito a sério, por isso espera que um Plano de Controle da Poluição Veicular possa produzir melhorias, como reduzir em até 10% ônibus que utilizam combustíveis fósseis no transporte público. 

Leia o estudo na íntegra, em inglês, pelo site www.man.eu.

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