Em torno de 300 pessoas participaram nesta sexta-feira (22) da audiência pública promovida pela Urbs para discutir a tarifa do transporte coletivo. Durante três horas, representantes sindicais, motoristas, cobradores, usuários e empresários do setor puderam se manifestar sobre o custo do transporte em Curitiba.
O resultado, na avaliação do presidente da Urbs, Roberto Gregório, foi bastante positivo. “Esta é a primeira vez que se faz uma audiência para ouvir a sociedade sobre a tarifa e o processo de negociação dos salários de motoristas, cobradores e demais funcionários das empresas. Todas as críticas, as denúncias, os problemas levantados aqui serão estudados, debatidos, para que possamos chegar a bons resultados. E ainda vamos fazer a segunda, a terceira, muitas outras reuniões como esta”, disse ele.
O resultado, na avaliação do presidente da Urbs, Roberto Gregório, foi bastante positivo. “Esta é a primeira vez que se faz uma audiência para ouvir a sociedade sobre a tarifa e o processo de negociação dos salários de motoristas, cobradores e demais funcionários das empresas. Todas as críticas, as denúncias, os problemas levantados aqui serão estudados, debatidos, para que possamos chegar a bons resultados. E ainda vamos fazer a segunda, a terceira, muitas outras reuniões como esta”, disse ele.
Perguntas e respostas sobre os custos e a tarifa do transporte coletivo
A promotora de Justiça da Defesa do Consumidor, Cristina Ruaro, acompanhou as manifestações, críticas e sugestões, e disse que a audiência e o convite para que a Promotoria acompanhe as negociações representam um avanço importante na questão da tarifa. “Vamos participar de todas as reuniões, estaremos juntos na mesa de negociações, na defesa do consumidor”, disse ela ao agradecer ao presidente da Urbs pelo convite.
“É muito importante a presença do Ministério Público aqui na audiência pública, também como auditor do sistema tarifário do transporte público”, afirmou o presidente da Urbs.
Manifestações
As manifestações dos participantes – que optaram por utilizar o microfone ao invés de apenas encaminhar suas dúvidas e sugestões por escrito – foi tão intensa que ocupou todo o tempo previsto para o encontro. Por isso, as perguntas feitas por escrito serão respondidas e publicadas no site da Urbs, além de enviadas para quem tiver deixado endereço ou telefone para contato.
Nem mesmo a decisão do Sindimoc (Sindicato dos Motoristas e Cobradores) de abandonar o auditório arrefeceu o ânimo dos participantes que, embora fizessem críticas ao sistema, à operação dos ônibus e estações tubo, entre outras, destacavam a importância de poder falar diretamente com dirigentes da Urbs, empresários, trabalhadores e Ministério Público. Um grupo de motoristas e cobradores atendeu a convocação do presidente do sindicato, Anderson Teixeira , feita ao final do discurso de mais de meia hora em que defendeu transparência e diálogo, e deixou o auditório. Muitos motoristas e cobradores, no entanto, permaneceram no auditório e fizeram uso da palavra, graças a uma decisão do presidente da Urbs que alterou a programação inicial para permitir as manifestações.
Cálculos
O diretor jurídico da Urbs, Rodrigo Grevetti, apresentou os cálculos básicos para que se chegue à tarifa técnica, aquela que é paga às empresas de transporte. Rodrigo mostrou que os gastos com pessoal – salários, encargos e benefícios – representam 45% da tarifa. Ele também explicou como é feito o cálculo dos custos das empresas com combustível (pela tabela da Agência Nacional de Petróleo); lubrificantes (pela variação de preço), rodagem (cotação dos custos de pneus no mercado) e peças, acessórios e serviços de terceiros relativos à manutenção, pela variação dos preços. A apresentação feita na audiência será disponibilizada no site da Urbs.
As contas mostraram que a tarifa técnica (valor pago às empresas por passageiro) de 2013, em Curitiba, levando em conta os custos acima, pode chegar a R$ 2,78. Na integração metropolitana, este custo por passageiro pode ir a R$ 4,10, chegando-se à tarifa técnica de R$ 3,05, que é a média entre estes dois custos, ponderada pelo número de passageiros no transporte urbano e no integrado metropolitano.
Da audiência participaram representantes de mais de 50 entidades – federações, associações, sindicatos e conselhos regionais de diferentes áreas, que também fizeram críticas e sugestões, como o professor Lafayette Neves, que representou a Associação de Professores da UFPR e sugeriu uma reavaliação geral do sistema de transporte. “Todas as propostas e até mesmo as críticas são bem-vindas, pois só assim se constrói efetivamente”, disse o presidente da Urbs, ao agradecer a participação das pessoas que usaram o microfone.
Além do Ministério Público, Urbs e Sindimoc, participaram da audiência apresentando suas reivindicações o sindicato dos empregados dos setores de administração e manutenção das empresas de ônibus (Sindeesmat), e o sindicato das empresas de ônibus do transporte coletivo (Setransp).
A Câmara Municipal também compareceu em peso à audiência pública. Estava presente a maioria dos vereadores da casa, incluindo o presidente, Paulo Salamuni, e o vereador Pedro Paulo, líder do governo municipal na Casa.
A promotora de Justiça da Defesa do Consumidor, Cristina Ruaro, acompanhou as manifestações, críticas e sugestões, e disse que a audiência e o convite para que a Promotoria acompanhe as negociações representam um avanço importante na questão da tarifa. “Vamos participar de todas as reuniões, estaremos juntos na mesa de negociações, na defesa do consumidor”, disse ela ao agradecer ao presidente da Urbs pelo convite.
“É muito importante a presença do Ministério Público aqui na audiência pública, também como auditor do sistema tarifário do transporte público”, afirmou o presidente da Urbs.
Manifestações
As manifestações dos participantes – que optaram por utilizar o microfone ao invés de apenas encaminhar suas dúvidas e sugestões por escrito – foi tão intensa que ocupou todo o tempo previsto para o encontro. Por isso, as perguntas feitas por escrito serão respondidas e publicadas no site da Urbs, além de enviadas para quem tiver deixado endereço ou telefone para contato.
Nem mesmo a decisão do Sindimoc (Sindicato dos Motoristas e Cobradores) de abandonar o auditório arrefeceu o ânimo dos participantes que, embora fizessem críticas ao sistema, à operação dos ônibus e estações tubo, entre outras, destacavam a importância de poder falar diretamente com dirigentes da Urbs, empresários, trabalhadores e Ministério Público. Um grupo de motoristas e cobradores atendeu a convocação do presidente do sindicato, Anderson Teixeira , feita ao final do discurso de mais de meia hora em que defendeu transparência e diálogo, e deixou o auditório. Muitos motoristas e cobradores, no entanto, permaneceram no auditório e fizeram uso da palavra, graças a uma decisão do presidente da Urbs que alterou a programação inicial para permitir as manifestações.
Cálculos
O diretor jurídico da Urbs, Rodrigo Grevetti, apresentou os cálculos básicos para que se chegue à tarifa técnica, aquela que é paga às empresas de transporte. Rodrigo mostrou que os gastos com pessoal – salários, encargos e benefícios – representam 45% da tarifa. Ele também explicou como é feito o cálculo dos custos das empresas com combustível (pela tabela da Agência Nacional de Petróleo); lubrificantes (pela variação de preço), rodagem (cotação dos custos de pneus no mercado) e peças, acessórios e serviços de terceiros relativos à manutenção, pela variação dos preços. A apresentação feita na audiência será disponibilizada no site da Urbs.
As contas mostraram que a tarifa técnica (valor pago às empresas por passageiro) de 2013, em Curitiba, levando em conta os custos acima, pode chegar a R$ 2,78. Na integração metropolitana, este custo por passageiro pode ir a R$ 4,10, chegando-se à tarifa técnica de R$ 3,05, que é a média entre estes dois custos, ponderada pelo número de passageiros no transporte urbano e no integrado metropolitano.
Da audiência participaram representantes de mais de 50 entidades – federações, associações, sindicatos e conselhos regionais de diferentes áreas, que também fizeram críticas e sugestões, como o professor Lafayette Neves, que representou a Associação de Professores da UFPR e sugeriu uma reavaliação geral do sistema de transporte. “Todas as propostas e até mesmo as críticas são bem-vindas, pois só assim se constrói efetivamente”, disse o presidente da Urbs, ao agradecer a participação das pessoas que usaram o microfone.
Além do Ministério Público, Urbs e Sindimoc, participaram da audiência apresentando suas reivindicações o sindicato dos empregados dos setores de administração e manutenção das empresas de ônibus (Sindeesmat), e o sindicato das empresas de ônibus do transporte coletivo (Setransp).
A Câmara Municipal também compareceu em peso à audiência pública. Estava presente a maioria dos vereadores da casa, incluindo o presidente, Paulo Salamuni, e o vereador Pedro Paulo, líder do governo municipal na Casa.
Fonte: Prefeitura de Curitiba
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