quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Depois de passagem de supertempestade, cidades americanas tentam retomar a normalidade


Mundo | 31/10/2012 | 08h39min


Aos poucos, serviço de ônibus começou a ser restabelecido na noite de terça-feira, 
em Manhattan - Patrick Cashin / AP Photo/Metropolitan Transportation Authority

Alguns aeroportos e a Bolsa de Nova York devem reabrir nesta quarta-feira


As principais cidades dos Estados Unidos tentam, nesta quarta-feira, retomar a normalidade de suas rotinas, após a passagem da supertempestade Sandy pela Costa Leste do país. Devem ser reabertos os aeroportos, a Bolsa de Valores de Nova York, algumas estações de trem, além dos supermercados. A previsão, no entanto, é que o metrô de Nova York, um dos principais do país, mantenha-se fechado devido às inundações em algumas de suas linhas.

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Os aeroportos John F. Kennedy, em Nova York, e Newark, em Nova Jersey, retomaram parcialmente suas operações na manhã desta quarta-feira. Cerca de 18 mil voos foram cancelados nos últimos dias. O aeroporto nova-iorquino de La Guardia continuará fechado. Bondes e barcas também estão retomando serviços, mas a maioria das pontes de Nova York continua fechada.

A Bolsa de Valores de Nova York anunciou que reabrirá hoje, após dois dias fechada. A última vez que a bolsa de Nova York fechou por dois dias foi em 1888. O metrô da cidade sofreu os maiores danos de seus 108 anos de história, segundo o chefe da Autoridade Metropolitana de Trânsito (MTA, na sigla em inglês), Joseph Lhota.

Os túneis do metrô foram inundados e os equipamentos elétricos terão de ser limpos antes da reabertura da rede. O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse não haver prazo para a reabertura do metrô. Segundo ele, a energia na cidade só deverá ser restabelecida dentro de dois dias. A estimativa preliminar é que, pelo menos, 48 pessoas tenham morrido durante a passagem da supertempestade.

Os custos de reconstrução nas regiões castigadas podem chegar a US$ 40 bilhões. O prejuízo é inferior ao deixado pelo Furacão Katrina, em 2005, que chegou a US$ 100 bilhões. O governador de Nova York, Andrew Cuomo, disse que "estragos não eram vistos há pelo menos uma geração". O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve visitar hoje as áreas afetadas do Estado de Nova Jersey.

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AGÊNCIA BRASIL

Fonte: CliCRBS

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