sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ONU indica BRT à mobilidade urbana



QUA, 23 DE NOVEMBRO DE 2011 12:10


Entidade destaca aspecto verde do sistema
Adoção de sistema reduziu emissão de 30% no consumo de combustível em Curitiba.

O modelo BRT (Bus Rapid Transit) foi apontado por um estudo, realizado pela ONU (Organização das Nações Unidas), como uma solução bem sucedida para mobilidade urbana, que vem inclusive sendo adotada por diversos países no mundo. A constatação esteve presente no relatório: “Rumo a uma Economia Verde - Caminhos Para o Desenvolvimento Sustentável e a Erradicação da Pobreza”, que faz parte do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente 2011.
A solução de corredores exclusivos de ônibus, com funcionamento semelhante ao do metrô, já é adotada em Curitiba (PR) e na região metropolitana de São Paulo. Na cidade paranaense, a redução de consumo do combustível, com a adoção do BRT, chegou a 30%, já o sistema utilizado no ABC paulista conta com trólebus e veículos híbridos, além de possuir um corredor verde que absorve parte dos poluentes emitidos.
Outro caso no mundo, que comprova a eficiência do sistema, é o de Bogotá, na Colômbia, onde as emissões de poluentes foram reduzidas em 14%. Somado a capital colombiana, outraa cidades já adotaram o BRT como Lagos, na Nigéria, Ahmadabad, Índia, Cantão, na China, Joanesburgo, África do Sul, e Zurique, na Suíça.
No estudo, a ONU ressalta a importância das ações governamentais no sentido de promover mobilidade urbana sustentável. “A distribuição do investimento em transporte terá um papel crucial no processo de evitar ou restringir infraestruturas com alta emissão de carbono na próxima geração”, afirmou a entidade no relatório.
Ainda segundo o levantamento, os transportes, nos centros urbanos, são responsáveis pelo consumo de quase metade dos combustíveis fósseis no mundo e ainda respondem por, aproximadamente, 25% da emissão de C02 relacionados à energia lançada na atmosfera. No aspecto econômico, o investimento em transporte sustentável acarretaria em uma economia de 10% do PIB e um aumento do número de empregos de 10%.
WEBTRANSPO / FOTO: DIVULGAÇÃO

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