Domingo, 18 de setembro de 2011 - 21h53
O presidente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), Rogério Crantschaninov, defende o incentivo ao uso do transporte público coletivo como medida para melhorar o trânsito na Cidade. Neste domingo, dia de abertura da Semana Nacional de Trânsito, ele classificou como “preocupante” o aumento da frota de carros e motos não apenas em Santos, mas em todo o País.
“A cadeia automobilística gera muitos empregos e, consequentemente, impostos. Só que ela gera também esse efeito (aumento de carros) que sobra para os municípios. Precisamos começar a mudar essa nossa matriz de mobilidade”, respondeu, quando questionado se as ações tomadas pela Prefeitura, como construção de ciclovias e campanhas educativas, são suficientes para melhorar o trânsito na Cidade.
O presidente da CET participou neste domingo da abertura da Semana Nacional de Trânsito, que tem como tema a Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas.
A CET realizou uma ação de conscientização para adoção do movimento Faixa Viva, na Avenida Bartolomeu de Gusmão, em frente à Fonte do Sapo, na orla da praia de Santos.
Questionado sobre o preço do transporte público em Santos, considerado caro pela população, o presidente da CET respondeu que a falta de incentivos contribui para o alto custo do serviço, porque alimenta um “ciclo vicioso”. O motivo, afirma, é que a tarifa é atrelada à quantidade de usuários do sistema.
“Com mais carros na rua, há mais congestionamentos e os ônibus também andam mais devagar. Quem está dentro do ônibus fica desestimulado a andar de ônibus, e isso diminui o número de passageiros. Quanto menos passageiros pagantes são transportados, menos gente contribui para pagar a tarifa e, assim, a tarifa aumenta, desestimulando ainda mais o uso do transporte público”.
Vítimas
O presidente da CET ressaltou a redução do número de vítimas no trânsito depois do início da campanha Faixa Viva. A companhia informou que os atropelamentos diminuíram 13% (de 62 para 54, em relação ao mesmo período do ano passado). Já o número de vítimas graves caiu 80% (de 5 para 1), enquanto o total de mortes foi reduzido em 85,7% (de 7 para 1).
“Uma morte no trânsito é uma morte violenta, inesperada, que interrompe o ciclo de uma pessoa, desarranja a família como um todo. São seis vidas poupadas desde o início da campanha”, declarou.
“A cadeia automobilística gera muitos empregos e, consequentemente, impostos. Só que ela gera também esse efeito (aumento de carros) que sobra para os municípios. Precisamos começar a mudar essa nossa matriz de mobilidade”, respondeu, quando questionado se as ações tomadas pela Prefeitura, como construção de ciclovias e campanhas educativas, são suficientes para melhorar o trânsito na Cidade.
O presidente da CET participou neste domingo da abertura da Semana Nacional de Trânsito, que tem como tema a Década Mundial de Ações para a Segurança do Trânsito – 2011/2020: Juntos Podemos Salvar Milhões de Vidas.
A CET realizou uma ação de conscientização para adoção do movimento Faixa Viva, na Avenida Bartolomeu de Gusmão, em frente à Fonte do Sapo, na orla da praia de Santos.
Questionado sobre o preço do transporte público em Santos, considerado caro pela população, o presidente da CET respondeu que a falta de incentivos contribui para o alto custo do serviço, porque alimenta um “ciclo vicioso”. O motivo, afirma, é que a tarifa é atrelada à quantidade de usuários do sistema.
“Com mais carros na rua, há mais congestionamentos e os ônibus também andam mais devagar. Quem está dentro do ônibus fica desestimulado a andar de ônibus, e isso diminui o número de passageiros. Quanto menos passageiros pagantes são transportados, menos gente contribui para pagar a tarifa e, assim, a tarifa aumenta, desestimulando ainda mais o uso do transporte público”.
Vítimas
O presidente da CET ressaltou a redução do número de vítimas no trânsito depois do início da campanha Faixa Viva. A companhia informou que os atropelamentos diminuíram 13% (de 62 para 54, em relação ao mesmo período do ano passado). Já o número de vítimas graves caiu 80% (de 5 para 1), enquanto o total de mortes foi reduzido em 85,7% (de 7 para 1).
“Uma morte no trânsito é uma morte violenta, inesperada, que interrompe o ciclo de uma pessoa, desarranja a família como um todo. São seis vidas poupadas desde o início da campanha”, declarou.
Fonte: Jornal A Tribuna Santos
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