Segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Simone Queirós
Ficar 45 minutos esperando a linha de ônibus 13 em um ponto de Guarujá pode parecer tempo demais. A mesma coisa com as linhas 21 e 41, que levam cerca de uma hora para passar. E, de fato, de acordo com uma ordem de serviço publicada em julho do ano passado pela Prefeitura, o intervalo dessas linhas deveria ser de 20 minutos.
Só que, dos 36 itinerários de ônibus da Cidade, 19 não estão mais de acordo com essa determinação. Isso porque reuniões da Comissão de Fiscalização e Controle Tarifário realizadas desde setembro do ano passado autorizaram novas frequências para os coletivos.
O problema é que, além de nada disso ter sido divulgado, a mudança fere o Decreto 8.633, de 2009, que instituiu a Rede de Transporte de Guarujá (RTG). O decreto estipulou, como tempo máximo de espera, 15 minutos para linhas corredores e diretas e 20 minutos para as linhas bairros e expressas.
Já o Decreto 8.963, de junho do ano passado, acrescentou que as frequências das viagens deveriam ser determinadas por ordens de serviço emitidas pela Diretoria de Trânsito e Transportes (Ditran) e divulgadas no Diário Oficial, no site da empresa, nos terminais, nos pontos e dentro dos ônibus.
Porém, apesar de várias ordens de serviço terem sido emitidas, nada foi divulgado no Diário Oficial ou no site da empresa. Ou seja: para os usuários, ainda vale a ordem de serviço de julho do ano passado - que seguiu o que determinava o decreto municipal, excetuando apenas as linhas diferenciadas (que transportam trabalhadores e estudantes para locais específicos) e noturnas.
Com ela, a ideia era que os usuários de transporte coletivo esperassem no máximo 20 minutos no ponto de ônibus para utilizar 75% das linhas da Cidade. Só que hoje, com as mudanças, apenas 41% das linhas chegam em até 20 minutos. Já para 36% desses itinerários, a espera oficial é de 40 a 70 minutos. O restante leva entre 20 e 30 minutos.
Apesar de não ter sido divulgada, a espera já era sentida pelos usuários do transporte há muito tempo. "A linha 31 não passa em menos de meia hora", diz a auxiliar de serviços gerais Andréa da Cruz. Já o publicitário José Oswaldo Morgado Júnior questiona o tempo de espera do Centro para Vicente de Carvalho. "É de no mínimo 45 minutos".
O gerente de Operações da Translitoral, Luiz Antônio Nunes Conceição, afirma que a empresa não faz uma mínima alteração sequer sem a ciência da Ditran. “Todos os nossos itinerários e intervalos estão devidamente autorizados por ordens de serviço”. Essas mudanças, segundo ele, foram baseadas nas reuniões da comissão que se reúne periodicamente para discutir a RTG.
A Prefeitura de Guarujá informa, por meio de assessoria de imprensa, que as mudanças nos intervalos ocorreram após estudos técnicos sobre a frequência das linhas. “Foi detectada que a circulação de algumas linhas, em horários pontuais, estava defasada se comparada à procura e atendimento”.
Apesar de não ter publicado as ordens de serviço, a Prefeitura afirma que o acompanhamento desses estudos foi publicado no Diário Oficial, por meio das atas das reuniões do grupo de trabalho da comissão. Porém, as atas não deixam claro a mudança.
“Após a finalização desta etapa, a Ditran emitiu novas ordens de serviços, com alterações em algumas linhas, para a concessionária de transporte público, que mudou as frequências das viagens. As novas ordens de serviço não foram publicadas”, segundo a Prefeitura. As ordens de serviço que autorizaram as mudanças devem ser publicadas nos próximos dias.
Só que, dos 36 itinerários de ônibus da Cidade, 19 não estão mais de acordo com essa determinação. Isso porque reuniões da Comissão de Fiscalização e Controle Tarifário realizadas desde setembro do ano passado autorizaram novas frequências para os coletivos.
O problema é que, além de nada disso ter sido divulgado, a mudança fere o Decreto 8.633, de 2009, que instituiu a Rede de Transporte de Guarujá (RTG). O decreto estipulou, como tempo máximo de espera, 15 minutos para linhas corredores e diretas e 20 minutos para as linhas bairros e expressas.
Já o Decreto 8.963, de junho do ano passado, acrescentou que as frequências das viagens deveriam ser determinadas por ordens de serviço emitidas pela Diretoria de Trânsito e Transportes (Ditran) e divulgadas no Diário Oficial, no site da empresa, nos terminais, nos pontos e dentro dos ônibus.
Porém, apesar de várias ordens de serviço terem sido emitidas, nada foi divulgado no Diário Oficial ou no site da empresa. Ou seja: para os usuários, ainda vale a ordem de serviço de julho do ano passado - que seguiu o que determinava o decreto municipal, excetuando apenas as linhas diferenciadas (que transportam trabalhadores e estudantes para locais específicos) e noturnas.
Com ela, a ideia era que os usuários de transporte coletivo esperassem no máximo 20 minutos no ponto de ônibus para utilizar 75% das linhas da Cidade. Só que hoje, com as mudanças, apenas 41% das linhas chegam em até 20 minutos. Já para 36% desses itinerários, a espera oficial é de 40 a 70 minutos. O restante leva entre 20 e 30 minutos.
Apesar de não ter sido divulgada, a espera já era sentida pelos usuários do transporte há muito tempo. "A linha 31 não passa em menos de meia hora", diz a auxiliar de serviços gerais Andréa da Cruz. Já o publicitário José Oswaldo Morgado Júnior questiona o tempo de espera do Centro para Vicente de Carvalho. "É de no mínimo 45 minutos".
O gerente de Operações da Translitoral, Luiz Antônio Nunes Conceição, afirma que a empresa não faz uma mínima alteração sequer sem a ciência da Ditran. “Todos os nossos itinerários e intervalos estão devidamente autorizados por ordens de serviço”. Essas mudanças, segundo ele, foram baseadas nas reuniões da comissão que se reúne periodicamente para discutir a RTG.
A Prefeitura de Guarujá informa, por meio de assessoria de imprensa, que as mudanças nos intervalos ocorreram após estudos técnicos sobre a frequência das linhas. “Foi detectada que a circulação de algumas linhas, em horários pontuais, estava defasada se comparada à procura e atendimento”.
Apesar de não ter publicado as ordens de serviço, a Prefeitura afirma que o acompanhamento desses estudos foi publicado no Diário Oficial, por meio das atas das reuniões do grupo de trabalho da comissão. Porém, as atas não deixam claro a mudança.
“Após a finalização desta etapa, a Ditran emitiu novas ordens de serviços, com alterações em algumas linhas, para a concessionária de transporte público, que mudou as frequências das viagens. As novas ordens de serviço não foram publicadas”, segundo a Prefeitura. As ordens de serviço que autorizaram as mudanças devem ser publicadas nos próximos dias.
Fonte:Jornal A Tribuna Santos
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