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sábado, 25 de junho de 2011

Turismo rodoviário tem estudo em SP

24 DE JUNHO DE 2011
Pesquisa aponta perfil do setor no Estado
Para a maioria das empresas turismo representa até 20% do faturamento.
Em 2014, durante a Copa do Mundo, a expectativa é que o Brasil receba aproximadamente 500 mil turistas, o que, entre outras coisas, acarretará em uma maior demanda no setor de transporte rodoviário. Para avaliar como está o setor, a FRESP (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado de São Paulo) e a EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo) realizaram uma pesquisa no Estado de São Paulo.
O estudo contou com a participação de 84 empresas de fretamento que traçaram o perfil do setor no Estado por meio do preenchimento de um questionário com 15 questões.
Para Regina Rocha, diretora executiva da federação, São Paulo convive com uma série de problemas neste segmento. “Hoje o transporte de passageiros por fretamento convive com diversos problemas, desde aqueles relacionados à legislação, às dificuldades de infraestrutura nos destinos turísticos até desinteresse dos empresários do setor em investir nesta área. A pesquisa vem, justamente, com a proposta de contribuir com o esclarecimento, ao analisar as dificuldades e as oportunidades para o desenvolvimento do setor no Estado”, afirmou.
Embora enfrente algumas dificuldades, o transporte turístico usando o modal rodoviário demonstra boas perspectivas de expansão segundo Karina Solha, professora doutora da USP. “Há grandes oportunidades de desenvolvimento no segmento, devido às circunstâncias favoráveis do mercado. Existe uma demanda reprimida aguardando ofertas de viagens previamente organizadas. O estudo também indica a falta de conhecimento das empresas sobre a atividade turística no Brasil e sua restrita participação junto ao poder público”, afirmou.
Um fator, que trava o uso de ônibus e vans como meio de locomoção aos turistas que visitam o Estado, é a falta de participação das companhias nas políticas públicas de regulamentação do setor. Rocha atribui a este aspecto a restrição que os fretados sofrem em algumas cidades, o que, segundo ela, desmotiva as empresas a discutir melhorias para o setor com órgãos públicos.
Além disso, a pesquisa revelou também a representatividade de negócios que o turismo tem para as empresas. O levantamento apontou que para 39 companhias este serviço representa apenas 20% do faturamento, em outros 13 casos este índice sobe para 40% e para as demais a taxa varia entre 40% e 100%.
O estudo também indicou que a maior parte dos destinos fica a até 100 quilômetros do ponto de partida e que a maioria dos usuários tem uma renda mensal média entre R$ 1 mil e R$ 2 mil.

WEBTRANSPO / FOTO: DIVULGAÇÃO
http://www.webtranspo.com.br/passageiros/22740-turismo-rodoviario-tem-estudo-em-sp-
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