25 de Fevereiro de 2011
Investimento contribuiu ao alcance do resultado
José Rubens de la Rosa, diretor-geral da Marcopolo, afirmou que os planos de investimentos da empresa, que tiveram início em 2008, foram cruciais para o bom resultado no ano que se encerrou. Na ocasião, a encarroçadora de ônibus contabilizou receita líquida de R$ 2,964 bilhões e produziu 27.580 unidades em todo o mundo, 42,3% a mais que em 2009.
A recuperação da economia brasileira e o bom desempenho da indústria de ônibus, além dos R$ 330 milhões investidos nestes três anos (2008, 2009 e 2010), contribuíram para a superação da empresa.
“O bom desempenho de 2010 é fruto de decisões estratégicas, tomadas há algum tempo e que se mostraram assertivas, que incluem o contínuo investimento em modernização e aumento de capacidade e de produtividade e a sua não interrupção durante a crise de 2008 e 2009”, comentou la Rosa.
Para isso, a encarroçadora teve que optar por negociar a redução de jornada de trabalho com seus colaboradores, ao invés de diminuir o quadro de funcionários. “Quando a demanda retomou, principalmente no mercado brasileiro, estávamos prontos, com capacidade, mão de obra especializada e treinada e elevado nível de produtividade”, observou o executivo.
Em 2010, o lucro líquido da Marcopolo alcançou a casa de R$ 295,8 milhões. De acordo com a empresa, a receita financeira das exportações e aplicações financeiras, o êxito em ações judiciais relativas a causas tributárias e o desempenho do Banco Moneo, financiador de produtos Marcopolo e que obteve lucro de R$ 25,8 milhões, auxiliaram, em parte, no resultado.
No que diz respeito às operações da marca, no Brasil a empresa registrou alta de 38,2% na produção sobre o resultado de 2009, com 18.900 unidades - 68,5% do total da fabricação mundial. No exterior foram criados 8.680 produtos, 31,5% a mais que o ano anterior: 5.712 unidades.
As exportações tiveram alta de 10,7%, com 2.426 vendas no mercado internacional. Na Argentina, os negócios cresceram 53,8%, na África do Sul 35,1%, em razão da Copa, e na Colômbia 15,4%.
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