No embalo da Copa do Mundo, a Marcopolo, de Caxias do Sul, deverá faturar este ano cerca de US$ 80 milhões na África do Sul – o dobro de um ano normal – a partir de sua fábrica no distrito de Germiston, em Joanesburgo. A Copa representa uma dupla oportunidade para a empresa caxiense: fixar sua marca no continente africano e ajudar a romper o anacrônico sistema de transporte das maiores cidades sul-africanas, que até o Mundial praticamente excluíam os ônibus dos deslocamentos diários de milhões de pessoas.
– Depois desta Copa ficará uma nova condição para o transporte público, que é muito deficitário – constata o gerente-geral da Marcopolo na África do Sul, João Paulo Pohl Ledur, citando o BRT, a sigla para Bus Rapid Transit, um modelo de transporte por meio de corredores de ônibus que permite embarque e desembarque com grande eficiência, concebido e desenvolvido em razão do Mundial.
Até a Copa, praticamente todo o transporte público dependia de trens ou vans, em um sistema informal bem parecido ao do Rio, onde a clandestinidade se mistura com máfias que tentam assumir o controle das linhas.
Graças à Copa, a chegada dos ônibus urbanos está sacudindo o cenário de transporte local. Há 10 anos na África do Sul, a Marcopolo venceu uma série de licitações que lhe garantiu contratos para entrega de 850 ônibus antes da Copa, entre eles 143 para Joanesburgo, 60 para a Cidade do Cabo e 25 para Port Elizabeth. Outros 460 ônibus foram entregues à empresa Match, que organiza serviços no Mundial.
Para a Marcopolo, a presença no Mundial compensa em parte a exposição obtida por sua concorrente Hyundai, que é patrocinadora da Copa e fornece os 64 ônibus que atendem às 32 seleções. Como parte da estratégia de ganhar visibilidade, a Marcopolo cedeu dois ônibus para circularem pela África do Sul com material de divulgação sobre o Rio Grande do Sul e seus municípios. Um dos ônibus é do modelo Multego, com 52 lugares. O outro, um modelo Fratello que serve de apoio, comporta 21 passageiros.
Desde que desembarcou na África, a Marcopolo já pôs em circulação mais de 5 mil ônibus. A fábrica é uma das cinco no Exterior: as outras estão localizadas na Colômbia, na Argentina, na Índia e no México. Em Joanesburgo, uma cidade com alto índice de criminalidade e desemprego, a empresa emprega 350 pessoas, dos quais seis brasileiros.
– Todos estão muito bem adaptados, vivendo em condomínios, com toda a segurança. Nunca tivemos um problema sequer nesses 10 anos – diz Lusuir Grochot, diretor da Marcopolo com responsabilidade pela África e que está em Joanesburgo para acompanhar o ônibus cedido à Secretaria Extraordinária da Copa e as operações resultantes das licitações ligadas ao Mundial.
Líder de mercado no sul da África, a Marcopolo pode também ostentar outro título local:
– Somos a maior empresa brasileira em operação na África do Sul – comemora o diretor.
Fonte: ZERO HORA
– Depois desta Copa ficará uma nova condição para o transporte público, que é muito deficitário – constata o gerente-geral da Marcopolo na África do Sul, João Paulo Pohl Ledur, citando o BRT, a sigla para Bus Rapid Transit, um modelo de transporte por meio de corredores de ônibus que permite embarque e desembarque com grande eficiência, concebido e desenvolvido em razão do Mundial.
Até a Copa, praticamente todo o transporte público dependia de trens ou vans, em um sistema informal bem parecido ao do Rio, onde a clandestinidade se mistura com máfias que tentam assumir o controle das linhas.
Graças à Copa, a chegada dos ônibus urbanos está sacudindo o cenário de transporte local. Há 10 anos na África do Sul, a Marcopolo venceu uma série de licitações que lhe garantiu contratos para entrega de 850 ônibus antes da Copa, entre eles 143 para Joanesburgo, 60 para a Cidade do Cabo e 25 para Port Elizabeth. Outros 460 ônibus foram entregues à empresa Match, que organiza serviços no Mundial.
Para a Marcopolo, a presença no Mundial compensa em parte a exposição obtida por sua concorrente Hyundai, que é patrocinadora da Copa e fornece os 64 ônibus que atendem às 32 seleções. Como parte da estratégia de ganhar visibilidade, a Marcopolo cedeu dois ônibus para circularem pela África do Sul com material de divulgação sobre o Rio Grande do Sul e seus municípios. Um dos ônibus é do modelo Multego, com 52 lugares. O outro, um modelo Fratello que serve de apoio, comporta 21 passageiros.
Desde que desembarcou na África, a Marcopolo já pôs em circulação mais de 5 mil ônibus. A fábrica é uma das cinco no Exterior: as outras estão localizadas na Colômbia, na Argentina, na Índia e no México. Em Joanesburgo, uma cidade com alto índice de criminalidade e desemprego, a empresa emprega 350 pessoas, dos quais seis brasileiros.
– Todos estão muito bem adaptados, vivendo em condomínios, com toda a segurança. Nunca tivemos um problema sequer nesses 10 anos – diz Lusuir Grochot, diretor da Marcopolo com responsabilidade pela África e que está em Joanesburgo para acompanhar o ônibus cedido à Secretaria Extraordinária da Copa e as operações resultantes das licitações ligadas ao Mundial.
Líder de mercado no sul da África, a Marcopolo pode também ostentar outro título local:
– Somos a maior empresa brasileira em operação na África do Sul – comemora o diretor.
Fonte: ZERO HORA
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