Domingo, 9 de maio de 2010 - 07h28
Transporte coletivo
Da Redação
A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos recebe menos de uma reclamação por dia de usuários do sistema de transporte coletivo. Em 2009, por exemplo, apenas 209 ligações ao telefone da empresa foram para apontar problemas nos ônibus.
O número, apesar de pequeno diante do total de passageiros transportados (em março foram cerca de 150 mil por dia), revela as principais insatisfações do usuário, que vão desde o comportamento dos motoristas da Piracicabana até as condições da frota.
Motoristas que passam direto ou param muito longe do ponto, atrasos e demoras são as reclamações mais comuns, de acordo com a CET. Outras falhas como o tratamento do motorista aos passageiros e sujeira nos veículos também são constantes. As queixas servem como parâmetro para CET cobrar melhor desempenho da concessionária.
Além dos usuários, que funcionam como fiscais do serviço prestado, a CET conta ainda com 19 agentes que trabalham nas ruas para verificar o empenho dos coletivos. Eles são auxiliados pelo Sismo (sistema de monitoramento) que permite acompanhar o itinerário dos veículos.
Nas ruas, o principal trabalho dos agentes, de acordo com o presidente da CET, Rogério Crantschaninov, é checar se os ônibus estão cumprindo os percursos. Isso porque essa é uma das infrações mais comuns. Um ônibus que deveria, por exemplo, cumprir 15 viagens, acaba fazendo 13. “Pelo Sismo a gente constata que uma viagem não está sendo cumprida. Quando há dúvida, o agente de campo verifica”.
Entre as causas para que as viagens programadas não sejam cumpridas ou sofram atrasos há motivos variados: veículos quebrados, congestionamentos, e até motoristas que não foram trabalhar e que não puderam ser substituídos.
No contrato com a Piracicabana, que vai até 2014, há previsão de multas para essas infrações. Para Crantschaninov, “a multa não resolve o problema do usuário”, apesar de ser um instrumento de contrato. “Nossa preocupação é fazer com que o usuário seja bem atendido”. Por isso, a melhor ferramenta, na opinião do presidente da CET, é o relacionamento e o diálogo com a operadora. “A gente quer sempre melhorar, mas entende que o serviço é bom, que vem atendendo de forma adequada”, avalia.
Na última pesquisa de satisfação, 60% dos usuários aprovaram o sistema de transporte coletivo de Santos. Outros 32% consideraram regular o serviço, enquanto 8% reprovaram.
Nos pontos de ônibus, A Tribuna conversou com passageiros. Demora e preço da passagem (R$ 2,50) foram as principais reclamações.
Fonte: Jornal A Tribuna de Santos-SP
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=33591&idDepartamento=5&idCategoria=2
Divulgação: LitoralBus
O morro do José Menino tambem sofre com o transporte das peruas. Elas vem lotadas do centro da cidade e as pessoas que necessitam subir o Morro do José Menino, após um dia de trabalho se veem obrigadas as permenecer horas e horas na fila, porque a CET não permite que essas peruas subam o Morro com passageiros em pé. Quando irão melhorar o transporte municipal na baixada em geral?
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