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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Ribeirão Preto moderniza seu sistema de transporte coletivo




A cidade de Ribeirão Preto, localizada no interior de São Paulo, vai renovar o sistema de transporte coletivo urbano depois de 27 anos. O início da primeira etapa da operação do sistema deve ocorrer até o final de novembro pelo Pró-Urbano, consórcio formado pelas empresas Rápido D’Oeste, Turb Transporte Urbano, Transcorp, de Ribeirão Preto e Sertran Sertãozinho Transporte e Serviços, que terá a concessão do transporte no município por 20 anos.
 “A nova operação visa possibilitar melhor desempenho e qualidade no transporte público do município, com a finalidade de atrair mais usuários. A situação de Ribeirão Preto não é diferente de outras cidades brasileiras e o sistema coletivo tem perdido passageiros para o transporte individual, em função da cultura do automóvel no País”, afirmou o diretor superintendente da Transerp (Empresa de Trânsito e Transporte Urbano), William Latuf.
Entre as principais mudanças, está a construção de mais de 50 km de corredores estruturais que, primeiramente, funcionarão para operação preferencial com quatro corredores diametrais, sendo dois (ida e volta) para o eixo Norte-Sul e outros dois (ida e volta) para o eixo Leste-Oeste. “Além disso, vamos criar sete linhas convencionais quatro linhas alimentadoras (leva e traz) e nove linhas estruturais com veículos tipo padron, com mais capacidade e conforto que o convencional. Com o aumento do número de linhas, teremos melhor frequência e, consequentemente, a redução dos intervalos”, detalhou o executivo.
A construção dos corredores é um investimento da Prefeitura de cerca de R$ 22 milhões. “As obras dos corredores começam no segundo ano de concessão. Estamos tentando conseguir recursos para o projeto no PAC Mobilidade Médias Cidades, mas a obra sairá mesmo sem a ajuda do Governo Federal”, disse o executivo.
Renovação de frota – As concessionárias, segundo Latuf, estão investindo cerca de R$ 131 milhões entre frota, tecnologia embarcada, terminais e estações de integração. Com isso, a frota saltará dos atuais 351 ônibus para os 371 veículos (Mercedes-Benz) previstos para o final do projeto e a quilometragem percorrida terá um salto de 38%, passando 2.050.650 km para 2.826.654 km.
Do total de 371 ônibus previstos para o final do projeto, 61 serão do tipo padron para operação nas linhas estruturais. Os demais veículos serão dos tipos convencional e micro. “Toda a frota será 0 km e adaptada com plataforma levadiça para cadeiras de rodas, com a finalidade de cumprir a lei federal de acessibilidade, que entra em vigor em 2014. Além disso, os ônibus contarão com sistema ventilação e exaustão forçada”.
Os veículos também contarão com tecnologia embarcada e serão monitorados por meio GPS e do CCO (Centro de Controle Operacional). “Além disso, os ônibus serão dotados de bilhetagem  eletrônica com biometria e câmeras de segurança”.
Terminais – A cidade também passará a contar com dois terminais de ônibus na área central. “Hoje não temos terminal, pois o que tinha foi demolido em 1999. O investimento será das concessionárias, mas os recursos para desapropriação, cerca de R$ 6 milhões, serão da Prefeitura”.
As concessionárias também responderão pela construção da Estação Catedral (próxima à Catedral da cidade), que terá o mesmo conceito funcional das estações tubo de Curitiba. “Teremos oito estações de integração de embarque nos bairros e 500 novos abrigos”.
Outra novidade é que a tarifa básica e a integrada passam a ser uma única tarifa. “Manteremos o prazo de validade de duas horas. Contudo, a quantidade de integrações passará de duas para três”, disse o executivo. Segundo ele, será ampliado o número de lojas de atendimento de duas para quatro e também a quantidade de postos de recarga de cartões – dos atuais 150 para 250. 

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