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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Ônibus são reprovados em São Paulo

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012 - 05h48


Superlotação no transporte coletivo é a maior queixa dos paulistanos, segundo pesquisa


População faz críticas ao sistema de transporte da cidade / Paulo Preto/Futura Press
População faz críticas ao sistema de transporte da cidade  
Paulo Preto/Futura Press



A avaliação do paulistano sobre o sistema de ônibus da cidade piorou no último ano, segundo pesquisa divulgada ontem pela ANTP (Associação Nacional dos Transportes Públicos).

De acordo com o levantamento, 60% reprovam o serviço prestado e apenas 3% classificam o sistema como excelente.

Segundo a ANTP, as avaliações bom e ótimo registram uma queda expressiva entre 2010 e 2011, passando de 59% para 40%. Já a parcela de passageiros que avalia o serviço como ruim mais que dobrou no mesmo período, indo de 9% para 22%.

A percepção de melhora no serviço prestado pelos ônibus também caiu. Em 2010, 29% afirmaram que houve uma melhora, na comparação com o ano anterior. No ano passado, esse percentual caiu para 16%.

Na avaliação geral do transporte coletivo da capital e da Grande São Paulo (ônibus municipais e intermunicipais, trem e metrô), 81% dos passageiros classificam o serviço prestado como regular e ruim. Somente 18% avaliaram como bom.

Para 57% dos passageiros, a superlotação nos veículos e nos vagões dos trens e do metrô são o principal problema do transporte coletivo.

O presidente da ANTP, Ailton Brasiliense diz que esse quadro não será alterado apenas com o aumento da frota de ônibus e trens, mas com uma gestão integrada. “É preciso adotar um modelo metropolitano de transporte, que atenda todos os municípios da região metropolitana”, diz Brasiliense.

Na avaliação do presidente da ANTP, os resultados negativos da pesquisa ocorrem por conta do desequilíbrio entre a procura e a oferta nos serviços oferecidos. O levantamento ouviu 2.387 pessoas entre outubro e novembro do ano passado.

Fonte: Band

2 comentários:

  1. Vagões do Metrô, Trens suburbanos e Monotrilho têm cada vez menos assentos.
    Está cada vez mais difícil viajar sentado nos trens em São Paulo e no Rio. E isso não é só por causa da crescente superlotação do sistema. Dados obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação, mostram que os veículos das frotas modernizadas e as composições novas têm sido entregues com cerca de 100 assentos a menos do que os equipamentos antigos.
    Esta foi á solução encontrada pelos dirigentes para se aumentar a capacidade do sistema. Nos anos 1980 - segunda década de funcionamento das linhas da companhia, as composições da frota “C” da Linha 3-Vermelha possuíam 368 bancos. Algumas destas ainda rodam naquele ramal. No fim do decênio seguinte, os trens recém-adquiridos para a Linha 2-Verde passaram a apresentar 274 assentos, em um lote que recebeu o batismo de frota ”E”.
    Atualmente, a quantidade de vagas para os passageiros se acomodarem caiu ainda mais. Por exemplo, quem andar em um veículo da frota “K”, modernizada nos últimos três anos, terá de disputar um dos 264 lugares disponíveis. Chama a atenção o fato de que esses trens, antes de serem reformados e rebatizados, pertenciam à antiga frota “C” com 368. Ou seja, possuíam 104 assentos a mais, com os mesmos comprimentos e larguras dos vagões redefinidos, sendo que as vagas do Monotrilho Linha 15-Prata em testes, não passam de 120, a menor de todos.
    Embora o Metrô-SP, não admita oficialmente, a redução dos bancos em seus trens tem o objetivo de permitir a acomodação de um número maior de pessoas em pé, desafogando mais rápido as plataformas superlotadas das estações durante os horários de pico.
    CONCLUSÃO;
    “PARA O METRÔ E CPTM, MODERNIZAR E AMPLIAR CAPACIDADE SÃO SINÔNIMOS DE SUBTRAIR ASSENTOS”.
    É o que se pode deduzir pelas atitudes.

    ANÁLISE TÉCNICA;
    A superlotação também é uma consequência de sucessivas obras atrasadas, projetos equivocados e prioridades invertidas, e os novos trens são produto de compra, e não de demonstração de capacidade gerencial da empresa que não seja a de comprar. Estações são reformadas, e mesmo refeitas, mas nelas nada se vê de inovador - nem na arquitetura (que já foi melhor), e nem na funcionalidade.
    As prioridades nunca têm levado em consideração o conforto dos usuários. "O planejamento e dimensionamento deveria ser feito para atender à demanda no horário de pico com uma ampla margem de folga, porém na prática não é isto que ocorre”.
    “A superlotação de trens geram danos morais e constrangimentos, podendo ser objetos de ações penais indenizatórias de direito por parte de advogados”.
    Assim como já acontece aqui e no mundo com os ônibus e aviões, o Brasil precisa conhecer e implantar o sistema "double decker" dois andares para trens.
    Proponho um sistema de Trens de dois andares com altíssima capacidade de demanda 60% maior que os atuais em apoio à Linha 11-Coral da CPTM, para aliviá-la nos horários de ponta. "Esses trens “double decker” utilizariam a mesma linha e na mesma frequência, e aumentaria o número de passageiros que viajariam sentados."
    1º É prioritário e importante para implantação das composições de dois andares até a Barra Funda, reformar e ampliar as Estações da Mooca e Água Branca, readequar a Júlio Prestes e construir a do Bom Retiro (que englobariam as seis linhas existentes além dos futuros e indispensáveis trens regionais e provável TAV ). Tal atitude beneficiaria “Todas” as linhas metrô- ferroviárias, e descentralizaria e descongestionaria a Luz.
    2º Também é fundamental que faça parte do Plano Diretor Municipal o desenvolvimento urbano descentralizado, com transferência gradativa de atividades econômicas para as regiões periféricas, preferencialmente na região do anel rodo ferroviário.
    Seria uma decisão sensata, racional e correta. Além de se evitar um risco maior, também aliviar este "processo crônico de superlotação”.
    (continua).

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  2. (continuação).

    IDOSOS;
    A Linha 5-Lilás, na zona sul, foi inaugurada em 2002 com trens de 272 lugares. A futura frota que será comprada para circular no ramal, que está sendo expandido para receber mais passageiros, registrará, em cada composição, 236 bancos, com exceção do Monotrilho que tem 120 a menor quantidade entre todos os veículos do Metrô.

    Além do natural envelhecimento da população - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas com mais de 65 anos de idade no país saltarão de 14,9 milhões em 2013 para 58,4 milhões em 2060 -, o governo Alckmin (PSDB) aprovou uma lei, no fim de 2013, que diminui de 65 para 60 anos a idade mínima para homens andarem de graça no metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o que deve atrair ainda mais passageiros desse perfil.

    Sem fornecer números, a assessoria de imprensa do Metrô informou que a quantidade de assentos preferenciais nos trens novos e modernizados "É superior ao mínimo estabelecido pela lei". Os dados oficiais indicam que os trens do Metrô carregam, no máximo, até 2 mil passageiros.

    No caso dos trens da Linha 5, na lotação de 6 pessoas por m² (Limite máximo mundialmente recomendado), a capacidade será de 1,5 mil usuários. Já na superlotação de 8 pessoas por m², são 1,9 mil.

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